Cultura celular: diferenças entre revisões

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Muitas proteínas de anticorpos são produzidas partindo de uma cultura celular. Eritropoietina humana, fator VIII para hemofilia, entre outras, são feitas de células cultivadas porque precisam de máquinas que realizem um trabalho complexo que não se encontra em células procariontes.
Outra área é importante que é utilizada a cultura celular é a produção de vacinas como a do sarampo, que é produzida a partir de culturas primárias de fibroblastos do embrião da galinha, ou da poliomielite que é produzida a partir de células do rim de macaco verde africano. Atualmente o desafio encontrado é conseguir produzir as vacinas em células transformadas sem prejudicar o indivíduo que irá usá-la. No Brasil ainda não se tem pesquisas realizadas nesta área, mas a célula Vero tem sido estudada por várias instituições.<ref>ALVES, Emanuele Amorim; GUIMARÃES, Anna Christina Rosa. Cultivo celular. In: MOLINARO, Etelcia Moraes; CAPUTO, Luzia Fátima Gonçalves; AMENDOEIRA, Maria Regina Reis (Org.). Conceitos e métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde. v.2. Rio de Janeiro: EPSJV, 2010. p. 215-253.</ref>
2.'''Terapia celular'''
A terapia celular tem como princípio a restauração da função de um órgão ou tecido lesionado, introduzindo células novas para substituir as células mortas ou danificadas, por doenças ou problemas genéticos, por exemplo. Conhecido na medicina há algum tempo, em sua forma mais simples, transfusão de células do sangue, e em transplantes de órgãos e tecidos, como os de medula óssea, de rim, de fígado, de coração e de pulmão. Mas para se ter uma cópia fiel destas células que precisam ser trocadas, é necessário saber sobre seu ambiente e seu funcionamento, para assim, reproduzir em meio de cultura (in vitro) um novo tecido.
Uma alternativa na terapia celular é o uso das células-tronco, tanto de origem embrionária quanto as de tecidos adultos, para tratamento de doenças degenerativas, pois esta célula tem uma alta capacidade de diferenciação e de proliferação, formando células diferenciadas e com determinadas funções.
Contudo, ainda nos dias de hoje, as fontes mais promissoras para terapia são as células-tronco de adultos obtidas de medula óssea ou de sangue periférico, além daquelas que poderiam ser obtidas do sangue de cordão umbilical, já que as de origem embrionária são de difícil manipulação para poderem ser amplificadas in vitro e dirigidas quando à sua diferenciação in vivo.<ref>ALVES, Emanuele Amorim; GUIMARÃES, Anna Christina Rosa. Cultivo celular. In: MOLINARO, Etelcia Moraes; CAPUTO, Luzia Fátima Gonçalves; AMENDOEIRA, Maria Regina Reis (Org.). Conceitos e métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde. v.2. Rio de Janeiro: EPSJV, 2010. p. 215-253.</ref><ref>Pesquisa FAPESP. Injeções de vida: clonagem e terapia celular. Edição 73, março de 2002
Disponível em: > http://revistapesquisa.fapesp.br/2002/03/01/injecoes-de-vida-clonagem-e-terapia-celular/ <
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