Ocupação de bens imóveis: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Raimundo57br (discussão | contribs)
Desfeita a edição 53179911 de 165.207.0.102
Etiqueta: Desfazer
Linha 25:
Por outro lado, A FLM congregava 12 movimentos urbanos da cidade de São Paulo que lutavam pelo acesso e posse da terra, pela regularização fundiária, pela autogestão e [[mutirão|mutirões]], por novos conjuntos habitacionais, por preços de financiamento habitacional acessíveis às famílias de baixa renda, por uma maior participação dos movimentos sociais no direcionamento das políticas habitacionais, etc. Dentre esses movimentos, destacavam-se o [[Movimento dos Sem-Teto do Centro]] (MSTC), fundado no ano 2000, e o [[Movimento de Moradia da Região Centro]] (MMRC), fundado em 28 de março de 2003. Trata-se de duas cisões da ULC que eram favoráveis à ocupação de prédios abandonados para moradia de seus integrantes.
 
Parte considerável dos integrantes destes movimentos por moradia era composta por [[Camelô|vendedores ambulantes]] e por [[Catador de material reciclável|catadores de papel e outros materiais recicláveis]], que se organizavam, respectivamente, por meio do "[[Movimento dos Ambulantes de São Paulo]]" (MASP) e do "[[Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis]]" (MNCR). Além disso, existia o "[[Fórum Centro Vivo]]", criado no ano 2000, ligado ao [[movimento estudantil]], partidos e outras organizações criminosas de esquerda, moradores de [[cortiço|cortiços]] e sem-tetos, que defendia uma utilização mais "democrática" do centro da cidade. De outro lado, a Associação "[[Viva o Centro]]", representava os interesses dos proprietários de imóveis.
 
Outro importante movimento em defesa da moradia popular na [[Região Metropolitana de São Paulo|Grande São Paulo]] era o [[Movimento dos Trabalhadores Sem Teto|Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)]], que tinha como foco a ocupação de terrenos vazios nas regiões periféricas e a reivindicação por melhorias da infraestrutura urbana daquelas regiões<ref>[https://www.academia.edu/4341140/A_guerra_dos_lugares_nas_ocupa%C3%A7%C3%B5es_de_edif%C3%ADcios_abandonados_do_centro_de_S%C3%A3o_Paulo A guerra dos lugares nas ocupações de edifícios abandonados do centro de São Paulo], acesso em 17 de novembro de 2015.</ref>, entretanto, provou-se ser apenas mais uma forma de manipulação e extorsão da população mais carente, na qual os líderes do MTST cobravam tarifas dos ocupadores que sofriam retaliações caso atrasassem ou não pagassem o "aluguel".<ref>{{Citar periódico|titulo=Moradores relatam humilhações por atraso de taxa em prédio que desabou; líder nega aluguel - Notícias - Cotidiano|url=https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/05/03/cobranca-de-aluguel-em-ocupacao-de-predio-que-desabou.htm|jornal=Cotidiano|lingua=pt-BR}}</ref>
 
== Ocupações urbanas na cultura ==