Design estratégico: diferenças entre revisões

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Na visão de Manzini os designers, via de regra, criam e propõem projetos que determinam um ponto de partida para ações e estratégia, sob o olhar do Design Estratégico, em busca de inovação e sustentabilidade. Pontos de partida e propostas conceituais que necessitam a colaboração de outros profissionais, muitas vezes de outras áreas, para que estes projetos consigam decolar do ponto de partida e chegar a um fechamento temporário. Designers difusos, colaborando com designers especialistas, em projetos de co-design. Essa posição dialógica do designer, aceitando colaborações de atores e usuários (que tornam-se centrais), é um dos os sinais que pode ajudar a identificar uma mudança na cultura de design, permitindo que uma gama ampla de pessoas faça alguma contribuição criativa, desde que possamos reconhecê-la como relevante.
 
Organizações que utilizam o co-design podem ser consideradas iniciativas de baixo para cima, porque a precondição para a sua existência é a participação ativa das pessoas diretamente envolvidas.
 
Sanders e Stappers (2008) colocam o designer como protagonista desse processo, mas com o papel de instruir, prover conhecimentos que os demais atores não possuam, manter suas especialidades e atuarem como pesquisadores e designers propriamente ditos. Segundo eles o o co-design é a criatividade coletiva de designers colaboradores.
Estes autores dividem muito bem o papel do usuário, do pesquisador e do profissional na prática do co-design. Sanders e Stappers acreditam que o designer envolvido em um projeto de co-design deve:
1) Instruir os não-designers e municiá-los com ferramentas para que possam se expressar criativamente;
2) Prover conhecimentos que esses atores envolvidos, não-designers, não possuam;
3) Manter suas especialidades, lembrando que os envolvidos não-treinados não se tornam especialista quando ingressam no processo de co-design;
4) Atuar como profissional híbrido de pesquisador e designer (designer pesquisador e pesquisador designer).
O processo de Co-design quando praticado no início do processo de desenvolvimento de um projeto pode ter impacto positivo de longo alcance, pois essa aplicação das práticas de design participativo, tanto na geração de ideias como durante todo o processo projetual até o momentos-chave de decisão, tem o potencial de mudar o mundo.
 
 
== Design Estratégico no Politecnico di Milano ==
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SCALETSKY, C. C.; COSTA, F. C. X.; BITTENCOURT, P. (2016). Reflexões sobre design estratégico. In: Celso Carnos Scaletsky (org.). Design estratégico em ação. UNISINOS: São Leopoldo. p. 13-22.
SANDERS, E. e STAPPERS, P. 2008. Co-creation and the new landscapes of design. CodeSign, Taylor & Francis, Março 2008.
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SANDERS, E. e STAPPERS, P. From designing to co-designing to collective dreaming: three slices in time. Magazine interactions Volume 21 Issue 6, November-December 2014. Pages 24-33.<ref></ref>
 
ZURLO, F. (2010). Design Strategico. In: XXI Secolo, vol. IV, Gli spazi e le arti. Roma: Enciclopedia Treccani.