Correspondência Huceine-McMahon: diferenças entre revisões

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[[File:Sharif Husayn cropped.JPG|thumb|Hussein bin Ali]]
'''Correspondência Hussein-McMahon''' é a designação dada à troca de cartas entre o alto comissário britânico no [[EgiptoEgito]], sir [[Henry McMahon]], e o [[Huceine ibne Ali, Xarife de Meca|xerife de Meca HusseinHuceine binibne Ali]] no período compreendido entre [[14 de julho]] de [[1915]] e [[30 de março]] de [[1916]]. Em troca do apoio britânico ao estabelecimento de um estado árabe no [[Médio Oriente]], o xerife comprometia-se a organizar uma revolta árabe contra o [[Império Otomano]], que tinha entrado na guerra ao lado das [[Impérios Centrais|Potências Centrais]].
 
O estado que HusseinHuceine pedia incluía um território formado pela [[Arábia]] (com excepção de AdenAdém), o [[Iraque]], a [[Palestina (região)|Palestina]], a [[Transjordânia]] e a [[Síria (região)|Síria]]. McMahon aceitou a proposta, mas exigiu que as regiões costeiras da [[península Arábica]] ficassem sob supervisão britânica e excluiu os distritos de Mersina e Alexandreta, assim como partes da Síria situadas a oeste dos distritos de [[Damasco]], [[Homs]], [[Hama]] e [[Alepo]]. Em 1916, os árabes lançaram a revolta contra o [[Império Otomano]].
 
Contudo, a promessa não foi mantida, dado que após a guerra a Síria foi dada à [[França]] (que a administrou através de um mandato da [[Sociedade das Nações]]). Para além disso, em novembro de 1917, através da [[Declaração de Balfour]], a Grã-Bretanha tinha prometido ao movimento sionista o estabelecimento de um lar judaico na Palestina. Os britânicos alegaram que a Palestina não foi prometida a Hussein e que ocorreu um mal-entendido por parte do xerife.