Mário Soares: diferenças entre revisões

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'''Mário Alberto Nobre Lopes Soares''' <small>[[Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito|GColTE]] • [[Ordem da Liberdade|GColL]] • [[Ordem Militar de Cristo|GCC]]</small> ([[Lisboa]], [[7 de dezembro]] de [[1924]] — [[Lisboa]], [[7 de janeiro]] de [[2017]]) foi um [[político]] [[Portugal|português]].
 
Político de profissão e vocação, co-fundador do [[Partido Socialista (Portugal)|Partido Socialista]], a [[19 de abril]] de [[1973]], Mário Soares iniciou na juventude o seu percurso político, integrando grupos de oposição ao [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]], primeiro como militante de base do [[Partido Comunista Português]] e membro de órgáosoutras diretivosestruturas doligadas ao [[MUNAFPCP]], eo [[MUDMUNAF]] (grupose ligados aoo [[PCPMUD]]), tendo sido fundador do MUD Juvenil &mdash; e depois na oposição não comunista &mdash; [[Resistência Republicana e Socialista]], que funda com dissidentes do [[PCP]] e através do qual entrará para o [[Diretório Democrato-Social]]. Pela sua atividade oposicionista foi detido 12 vezes pela [[PIDE]] &mdash; cumprindo cerca de três anos de cadeia ([[Aljube]], [[Forte de Caxias|Caxias]] e [[Penitenciária de Lisboa|Penitenciária]]) &mdash; e, posteriormente, deportado para [[São Tomé (São Tomé e Príncipe)|São Tomé]]<ref>[https://www.portugalpost.de/2014/04/20/25-abril-poucos-recordam-m%C3%A1rio-soares-em-s%C3%A3o-tom%C3%A9-e-a-culpa-%C3%A9-da-pide/ 25 de Abril - Poucos recordam Mário Soares em São Tomé e a culpa é da PIDE]. Portugal Post</ref>. Permaneceu nessa ilha até o governo de [[Marcello Caetano]] lhe permitir o regresso a [[Portugal]], sendo, posteriormente às eleições de [[1969]] &mdash; nas quais Soares foi cabeça-de-lista pela [[CEUD]] em [[Lisboa]] &mdash; forçado a abandonar o país, optando pelo exílio em [[França]]<ref>[http://www.museu.presidencia.pt/presidentes_bio.php?id=141 Museu da Presidência da República]</ref>.
 
No processo de transição democrática subsequente ao [[25 de Abril de 1974]] Mário Soares afirmou-se como líder partidário no campo democrático, contra o [[Partido Comunista Português|Partido Comunista]], batendo-se pela realização de eleições. Foi ainda Ministro de alguns dos governos provisórios &mdash; Ministro dos Negócios Estrangeiros, logo no [[I Governo Provisório]], ficou associado ao processo de descolonização, defendendo de forma intransigente a independência e autodeterminação das províncias ultramarinas<ref>[http://observador.pt/especiais/o-papel-de-mario-soares-na-descolonizacao/ Observador]</ref>.