Fernando Cunha Júnior: diferenças entre revisões

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Sua atuação na política começou em 1955 quando, de volta a Goiás após ter passado um tempo em [[São Paulo]], se filiou ao [[PSD|PSD (Partido Social Democrático)]] e passou a apoiar a candidatura de [[Juscelino Kubitschek]], eleito [[presidente da República]] posteriormente. Em 1960, já no fim da era JK, foi o encarregado pela criação do Consórcio de Empresas de Radiodifusão e Notícias do Estado de Goiás durante o mandato do governador de Goiás, [[Mauro Borges Teixeira|Mauro Borges]], entre 1961 e 1964.
 
Durante a [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|Ditadura Militar]], passou a defender cidadãos presos injustamente durante o regime, no denominado primeiro grupo de advogados de presos políticos do Brasil. Em 1970, seis anos após a deposição de [[João Goulart]], foi eleito [[deputado federal]]<ref>{{citar web|url=https://secom.ufg.br/n/13503-fernando-cunha-junior-nasceu-em-29-de-maio-de-1935-era-advogado-formado-pela-universidade-federal-de-goias-ufg-e-natural-de-itumbiara|titulo=|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> do [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|MDB (Movimento Democrático Brasileiro)]] que, por sua vez, fazia oposição a [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]] e ao governo ditatorial. Três anos mais tarde, assumiu o posto de vice-líder de bancada na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara]] pelo mesmo partido e, em 1974, com sua reeleição, foi nomeado vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia e suplente da Comissão de Trabalho e Legislação Social.
 
Ainda, em 1978, foi eleito pela terceira vez consecutiva deputado federal pelo MDB e, em 1979 no governo de [[João Figueiredo]], com o fim do [[bipartidarismo]], se tornou automaticamente membro do recém-criado PMDB. Novamente, em 1982, começou a exercer seu quarto mandato consecutivo como deputado, desta vez representando o novo partido. Foi nesse mandato que, em 1984, votou a favor de [[Eleição|eleições diretas]] para presidente na chamada [[Emenda Dante de Oliveira]] que resultou no movimento [[Diretas Já]] nas principais cidades do Brasil. Como a proposta de eleições diretas acabou sendo derrotada na Câmara, coube aos deputados elegerem quem seria o primeiro presidente da nova [[Democracia|democracia brasileira]] a tomar posse em 1985. Nesse processo, Cunha Junior votou em [[Tancredo Neves]] para ocupar a faixa presidencial que terminou por derrotar o adversário [[Paulo Maluf]]. No entanto, Tancredo veio a falecer um dia antes de sua posse, em 21 de abril de 1985, sendo substituído pelo então vice-presidente [[José Sarney]] que permaneceu no poder até 1989.