Leandro Maciel: diferenças entre revisões

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Sua participação na política teve início em 1926, quando Ciro Franklin de Azevedo assumiu a presidência de Sergipe. Após a morte do então presidente, o coronel e presidente da Assembléia Legislativa, Manuel Correia Dantas, assume o governo e Leandro ocupou o cargo de diretor do Departamento de Obras Públicas do estado. Em 1929, o engenheiro filiou-se ao Partido Republicano (PR) de Sergipe e, com o apoio da Coligação Democrática Sergipana, foi eleito deputado federal em maio de 1930. Em 1933, foi eleito novamente deputado por Sergipe à Assembléia Nacional Constituinte na legenda do Partido Social Democrático (PSD). Com a nova Constituição em 1934, os deputados constituintes tiveram os mandatos prorrogados até maio de 1935.<ref name=":0" />
 
Em 1945, Leandro Maciel filiou-se a recém-criada União Democrática Nacional (UDN) para lutar contra o Estado Novo e pela redemocratização do país <ref>{{citar web|url=http://marxismo21.org/wp-content/uploads/2015/04/A-UDN-e-o-Udenismo-M-Victoria-Benevides.pdf|titulo=A UDN E O UDENISMO- Ambiguidades do Liberalismo Brasileiro (1945-1965)|data=|acessodata=|publicado=http://marxismo21.org|ultimo=BENEVIDES|primeiro=MVM}}</ref>, participando da comissão incumbida do estudo dos problemas estaduais e municipais e tornando-se um dos grandes líderes do partido<ref name=":1">{{citar web|url=http://www.fundaj.gov.br/images/stories/observanordeste/observa_sergipe_01.pdf|titulo=O DOMÍNIO MILITAR EM SERGIPE|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=Dantas|primeiro=José Ibarê}}</ref>. Em dezembro, elegeu-se, na legenda da UDN, deputado por Sergipe à Assembléia Nacional Constituinte. Em 1948, tornou-se membro da Comissão de Obras Públicas e membro da Comissão Especial da Bacia do Rio São Francisco, na Câmara dos Deputados. Em 1950, reelegeu-se deputado federal, ainda na legenda da UDN, correspondente ao período legislativo de 1951-1955. Durante seu mandato em Sergipe, canalizou verbas para seu estado para obras de construção de açudes, estradas de rodagens, hospitais e escolas, e à aquisição de máquinas e geradores elétricos para diversos municípios. <ref name=":0" />
 
No mesmo ano (1950), também concorreu pela UDN ao governo de seu estado, mas foi derrotado por Arnaldo Rollemberg Garcez (PDS e Partido Republicano (PR)). Em outubro de 1954, venceu o candidato do PSD, Edélzio Vieira de Melo, e assumiu o governador do seu estado, na legenda da UDN e com o apoio do Partido Social Progressista (PSP), do Partido Social Trabalhista (PST) e do Partido Trabalhista Nacional (PTN), e ao seu lado o vice-governador o médico José Machado de Sousa. Dentre seus feitos durante sua administração estão a reconstrução da rede de distribuição de energia elétrica e reforma do sistema de abastecimento de água do estado, a construção de mais de trezentos quilômetros de estradas de rodagem, a desobstrução do porto de Aracaju, a restauração do Palácio Olímpio de Campos. Além da inauguração do Instituto de Educação Rui Barbosa, em Aracaju, e do aeroporto de Santa Maria. Ele também foi responsável por instituir o sistema de mesas-redondas com a finalidade de debater problemas do estado e outros assuntos de interesse público.<ref name=":0" />
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No ano de 1959, foi apresentado como vice-presidente da República na chapa de Jânio Quadros à convenção nacional da UDN, derrotando o deputado Fernando Ferrari. Porém, em abril do ano seguinte, renunciou à candidatura, sendo substituído por Mílton Campos e em 1961, voltando como presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) no governo de "Jango", no qual mudou o Plano do Álcool - promovendo mudanças na entrega do álcool às companhias de gasolina, no valor que as usinas deveriam receber para a produção de álcool direto. Além da regulamentação do pagamento de canas fornecidas às usinas associadas a cooperativas centralizadoras de vendas.<ref name=":0" />
 
Em outubro de 1962, o engenheiro civil volta a disputar o governo de Sergipe, pela UDN e pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mas é derrotado pelo candidato do PSD e do Partido Republicano Trabalhista (PRT), João Seixas Dória<ref name=":1" />, fortemente apoiado pela imprensa escrita, principalmente, pelo jornal Gazeta de Sergipe.<ref>{{citar web|url=http://www.revista.ufal.br/criticahistorica/attachments/article/220/GAZETA%20DE%20SERGIPE_%20%E2%80%9CGAZETA%20COMBATIVA%E2%80%9D_%20(1959-1968).pdf|titulo=GAZETA DE SERGIPE: “GAZETA COMBATIVA”? (1959-1968)|data=|acessodata=|publicado=Revista Crítica Histórica|ultimo=dos Reis|primeiro=CDS}}</ref><ref>{{citar web|url=https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/8528/2/ROSANA_OLIVEIRA_SILVA.pdf|titulo=ESTADO, IGREJA E IMPRENSA: O EPISCOPADO DE DOM JOSÉ BRANDÃO DE CASTRO E A DITADURA CIVIL-MILITAR EM SERGIPE (1964-9185)|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=Silva|primeiro=Rosana Oliveira}}</ref>
 
Foi deputado federal em 1930, de 1933 a 1935 e de 1946 a 1951, [[Lista de governadores de Sergipe|governador]] de [[Sergipe]] de 31 de janeiro de 1955 a 31 de janeiro de 1959 e [[senador]] de 1935 a 1937 e de 1967 a 1975 - após o fim deste mandado, Leandro retirou-se da vida política. Em homenagem ao político, existe um colégio no Conjunto Castelo Branco, em Aracaju, que leva o seu nome.