Conquista normanda da Inglaterra: diferenças entre revisões
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== Historiografia ==
Debates sobre a conquista começaram quase imediatamente. A ''[[Crônica Anglo-Saxônica]]'', ao discutir a morte de Guilherme, o Conquistador, denunciou-o
Nos séculos XX e XXI, historiadores têm se centrado menos na correção ou incorreção da própria conquista, concentrando-se mais sobre os efeitos da invasão. Alguns, como [[Richard Southern]], viram a conquista como um ponto de transição crítico na história.<ref name=Clan35 /> Southern afirmou que "nenhum país na Europa, entre o surgimento dos reinos bárbaros e o {{séc|XX}}, passou por uma mudança tão radical em tão pouco tempo como a Inglaterra experimentou depois de 1066."{{sfn|Clanchy|2006|p=32}} Outros historiadores, como [[H. G. Richardson]] e [[G. O. Sayles]], acreditam que a transformação foi menos radical.<ref name=Clan35 /> Em termos mais gerais, um escritor chamou a conquista de "o último eco das migrações nacionais que marcaram o início da Idade Média".{{sfn|Singman|1999|p=xv}} O debate sobre o impacto da conquista depende de como os indicadores são usados para medir a mudança depois de 1066. Se a [[Inglaterra anglo-saxã|Inglaterra Anglo-Saxônica]] já estava se desenvolvendo antes da invasão, com a introdução do [[feudalismo]], castelos ou outras mudanças na sociedade, então a conquista, embora importante, não representou uma reforma radical. Mas a mudança foi dramática, se medida pela eliminação da nobreza inglesa ou a perda do [[inglês antigo]] como língua literária. Argumentos nacionalistas foram feitos em ambos os lados do debate, com os normandos apontados tanto como os perseguidores dos ingleses ou os salvadores do país a partir de uma decadente nobreza anglo-saxônica.<ref name=Clan35 />
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