Calendário egípcio: diferenças entre revisões

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Os egípcios perceberam que as cheias do rio Nilo coincidiam com o nascimento helieia da estrela [[Sirius]], que fica na constelação do Cão Maior ou [[Canis Major]]. À medida que o Sol surgiu no horizonte o brilho da estrela era atenuada. Desta forma, os egípcios alteraram o calendário ajustando-o com este evento, sendo o primeiro dia do ano criando o calendário solar.
 
As evidências estão presentes no [[Papiro de Carlsberg I]] que é uma cópia do livro de [[Nut]]<ref>http://www.touregypt.net/featurestories/sky.htm</ref>, deusa do céu, cujos desenhos estão presentes nos túmulos dos faraós [[Seth]]{{lknb|Seti|I}} e [[Ramsés IV]]. Este documento diz que, depois do desaparecimento por 70 dias de "Soped" no céu ocidental, ele reaparece ao lado do deus Khépri.
 
Segundo a mitologia, a estrela Sirius é chamada "Soped" que representa o deus [[Osíris]], o símbolo da realeza, que representa a vegetação e a vida no Além. Assim sendo, o nascimento helíaco de Sirius repete-se ano após ano com a periodicidade próxima do ano trópico, ou seja, em data fixa durante 3000 anos. De acordo com este calendário, o ano era dividido em 12 meses de 30 dias acrescido de 5 dias especiais para homenagear os deuses [[Hórus]], SethSeti, [[Ísis]] e Osíris.
 
Estas estações estão associadas com a época das inundações (''Akhet''), a época do plantio e cultivo dos grãos (''Peret'') e a época da colheita (''Shemou''). Cada estação tinha 12 décadas, agrupadas em meses com trinta dias. Motivados pela observação dos astros, eles perceberam que havia uma defasagem de 11 1/4 dias ao ano. Desta forma os egípcios acrescentaram mais 5 dias, considerados sagrados para homenagear os deuses, chamados ''heryou-renpet'', ou seja, "os dias que estão para lá do ano" chamados pelos gregos de Epagómenes.