José Agripino Maia: diferenças entre revisões

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| imagem_legenda =
| nome = José Agripino
| título = [[Senado Federal do Brasil|Senador]] pelo {{BR-RN}}[[Rio Grande do Norte]]
| mandato = '''2º -''' [[1º de fevereiro]] de [[1995]]<br /> até a atualidade<br />'''1º -''' [[1º de fevereiro]] de [[1987]]<br /> até [[11 de março]] de [[1991]]
| título2 = [[Lista de governadores do Rio Grande do Norte|47º e 50º]] [[Governador]] do {{BR-RN}}[[Rio Grande do Norte]]
| mandato2 = '''2º -'''[[1º de janeiro]] de [[1991]]<br />até [[6 de abril]] de [[1994]]<br />'''1º -'''[[15 de março]] de [[1983]]<br />até [[14 de maio]] de [[1986]]
| antes2 = '''1º mandato:''' [[Lavoisier Maia]]<br />'''2º mandato:''' [[Geraldo Melo]]
| depois2 = '''1º mandato:''' [[Radir Pereira de Araújo]]<br />'''2º mandato:''' [[Vivaldo Costa]]
| título3 = [[Lista de prefeitos de Natal|Prefeito]] de {{BR-RN-NT}}[[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]]
| mandato3 = [[15 de março]] de [[1979]]<br />até [[15 de maio]] de [[1982]]
| antes3 = Vauban Bezerra
| depois3 = Manoel Pereira dos Santos
| título4 = [[Democratas (Brasil)|Presidente Nacional do Democratas]]
| mandato4 = [[6 de dezembro]] de [[2011]]<br />até [[8 de março]] de [[2018]]
| data_nascimento = {{dni|23|5|1945|lang=br}}
| data_morte =
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== Família ==
Membro de uma das famílias mais influentes do [[Rio Grande do Norte]], é filho de [[Tarcísio Maia]] e primo de [[Lavoisier Maia Sobrinho]]. Possui também ligação de parentesco direto com o ex-ministro do Tribunal de Contas da União e ex-governador do estado da Paraíba, João Agripino Filho (já falecido). Por causa da atividade política do pai, residiu no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], estudando no [[Colégio Andrews]] e formando-se em [[Engenharia Civil]] pela antiga Universidade do Estado da Guanabara, atual [[Universidade do Estado do Rio de Janeiro]], em 1967. Passou então a exercer sua profissão na iniciativa privada. Um de seus dois filhos, Felipe Catalão Maia, é deputado federal. Seu irmão, Oto Agripino Maia, é diplomata de carreira e foi embaixador na [[África do Sul]], [[Santa Sé]] e [[Suécia]].<ref>{{Citar web|url=http://www.mre.gov.br/index.php?id=1345&option=com_content&task=view|titulo=Ministério das Relações Exteriores|acessodata=2016-07-26|obra=www.mre.gov.br}}</ref>Também, [[primo]] do ex-[[prefeito]] da [[cidade]] do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[César Maia]], primo de segundo grau do atual [[presidente]] da [[Câmara dos Deputados do Brasil]], [[Rodrigo Maia]], e primo do vice-procurador-geral da República, [[Luciano Mariz Maia]].<ref>{{Citar web|url=https://blogs.oglobo.globo.com/bernardo-mello-franco/post/procurador-que-salvou-alckmin-da-lava-jato-e-primo-de-senador-do-dem.html|titulo=Procurador que salvou Alckmin da Lava-Jato é primo de senador do DEM {{!}} Bernardo Mello Franco - O Globo|acessodata=2018-04-13|obra=Bernardo Mello Franco - O Globo|ultimo=Franco|primeiro=Bernardo Mello|lingua=pt-BR}}</ref>
 
 
== Política ==
 
Indicado pelo então [[governador]] do [[estado]] Lavoisier Maia, Agripino assume a prefeitura de [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]]. Filiado ao [[Partido Democrático Social|PDS]], em seguida disputa o governo potiguar contra [[Aluísio Alves]], vencendo o pleito com 57% dos votos.<ref name=":1">{{Citar periódico|ultimo=Silva|primeiro=Marcos Antonio da|data=2016-12-29|titulo=Partidos e eleições no Rio Grande do Norte (1982-2014): institucionalização e estabilidade relativa.|jornal=Ciências Sociais|volume=48|numero=2|issn=2318-4620|url=http://www.periodicos.ufc.br/index.php/revcienso/article/view/6300}}</ref> O governo foi marcado pelo "Escândalo do Rabo-de-Palha", pelo qual Agripino teria supostamente instruído cabos eleitorais a comprar votos de eleitores [[pobreza|pobres]] em favor da candidata à prefeitura de Natal [[Wilma de Faria]], à época, pelo PDS. [[Garibaldi Alves Filho]], do [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|PMDB]] ganhou a eleição.<ref>{{citar web|url=http://www.fundaj.gov.br/geral/observanordeste/ixedicao/OBSERVANORDESTE_IX_Edicao_texto_RN_rev.pdf|data=|acessodata=25 de fevereiro de 2010|publicado=Observanordeste|ultimo=|primeiro=|autor=SPINELLI, J. A.|título=Rio Grande do Norte 2006: Eleições Atípicas?}}</ref> Em 1984, apoiava o candidato do PDS Ministro [[Mário Andreazza]].<ref>MUDA Brasil. Direção: Osvaldo Cadeira. Produção: Paulo Tiago. Belo Horizonte: Paramont, s.d. (7890552016337)</ref> Em [[1985]], foi o primeiro dos governadores eleitos pelo PDS a romper com o partido, ao apoiar [[Tancredo Neves]] no Colégio Eleitoral, contra [[Paulo Maluf]], que era do PDS. Foi um dos fundadores da [[Frente Liberal]], mais tarde [[Partido da Frente Liberal|PFL]], pelo qual disputou todas as eleições seguintes, a exceção de 2010, quando o PFL mudou de nome para [[Democratas (Brasil)|DEM]]. Antes da conclusão do mandato, desincompatibilizou-se para disputar uma vaga ao [[Senado Federal do Brasil|Senado]] nas eleições de 1986, obtendo êxito, ao lado de Lavoisier Maia (PDS). O candidato a governador, [[João Faustino]], também do PFL, perdeu para o PMDB de [[Geraldo Melo]], sob efeito devastador do [[Plano Cruzado]]. Foi a famosa chapa "João, Lavô e Jajá". João Faustino, Lavô de Lavoisier e Jajá, Agripino. No primeiro mandato de senador, atuou como presidente da comissão Mista que elaborou o [[Código de Defesa do Consumidor]]. Em [[1988]] foi o artífice para a vitória da sua ex-secretária Wilma de Faria, através da coligação PDT-PFL. Derrotou o rival do PMDB, [[Henrique Eduardo Alves]], um "decano" do Congresso, e principalmente da Câmara.