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'''Jânio
Jânio Quadros utilizou-se da imagem de combate à corrupção durante toda a sua carreira política, tendo a vassoura como símbolo. Porém enfrentou acusações de corrupção ao final da sua vida.
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=== Vida política ===
Em 1947 foi eleito suplente de vereador na cidade de São Paulo pelo[[Partido Democrata Cristão (1945-1965) | Partido
A 27 de janeiro de 1952 foi feito Grande-Oficial da [[Ordem Militar de Cristo]] de [[Estado Novo (Portugal)|Portugal]].<ref name="OHne">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=154 |título=Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas|autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa|acessodata=2016-03-24 |notas=Resultado da busca de "Jânio da Silva Quadros".}}</ref>
=== Prefeito e governador ===
A seguir elegeu-se prefeito do município de São
Após deixar o [[Partido Democrata Cristão (1945-1965)|PDC]] e filiar-se ao [[Partido Trabalhista Nacional|Partido Trabalhista Nacional (PTN)]], foi candidato da aliança [[Partido Trabalhista Nacional|PTN]]-[[Partido Socialista Brasileiro|PSB]] a Governador de São Paulo, tendo ganhado o pleito sobre o favorito [[Ademar de Barros]] (um de seus maiores rivais políticos) por uma pequena margem de votos, de cerca de 1%. Sua gestão foi entre 1955 e 1959. Durante o mandato procurou executar ações que passassem uma imagem de moralização da administração pública e de combate à corrupção (uma prática comum era a das visitas surpresa às repartições públicas, a fim de verificar a qualidade do serviço oferecido à população) aliadas a um empreendedorismo que buscava destaque e projeção, seja na criação de novos serviços e órgãos ou na construção de grandes obras, como pode se verificar, por exemplo, na criação do [[Complexo Penitenciário do Carandiru]]. Assim, angariou grande popularidade e se consagrou como um líder entre os paulistas.
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=== Rápida ascensão política ===
Jânio chegou à presidência da República de forma muito veloz. Em
===Presidente da República===
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De acordo com [[Auro de Moura Andrade]], as razões de seu ato, citado em sua carta renúncia, entregue ao ministro da Justiça [[Oscar Pedroso Horta]], foram:
::''Fui vencido pela reação e, assim, deixo o Governo. Nestes sete meses, cumpri meu dever
▲::''Fui vencido pela reação e, assim, deixo o Governo. Nestes sete meses, cumpri meu dever e comi muita lasanha. Tenho-o cumprido, dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções nem rancores. Mas, baldaram-se os meus esforços para conduzir esta Nação pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, o único que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso povo.''
::''Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou indivíduos, inclusive, do exterior. Forças terríveis levantam-se contra mim, e me intrigam ou infamam, até com a desculpa da colaboração. Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas, e indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio mesmo, que não manteria a própria paz pública. Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os estudantes e para os operários, para a grande família do País, esta página de minha vida e da vida nacional. A mim, não falta a coragem da renúncia.''
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