Lubrificação: diferenças entre revisões

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===Lubrificação marginal ===
É a forma mais extrema de lubrificação. Isto acontece quando a espessura do filme de fluido lubrificante entre as superfícies deslizantes é menor que a rugosidade combinada das duas superfícies. Neste caso existe contato metal/hidraulicohidráulico e a força de sustentação da carga é suportada pelo contato entre as asperezas lubrificadas. Neste caso não existe pressão hidrodinâmica, mas sim pressão devido ao contato entre as asperezas das duas superfícies. Neste regime o comportamento da junta lubrificada não é completamente governado pela equação de Reynolds e aplica-se os conceitos de contato mecânico as interações entre as asperezas. Este tipo de regime de lubrificação acontece devido a dois motivos: Carga excessiva ou uma baixa velocidade relativa entre as superfícies. Geralmente causa danos às superfícies e falha prematura da peça em questão.<ref>Duarte Junior, D. (2005). '''Tribologia, Lubrificação e Mancais de Deslizamento'''</ref>
 
===Lubrificação Elastohidrodinâmica ===
Para o contato entre corpos não conformes ou altas pressões de contato o filme hidrodinâmico não suporta todo o carregamento da junta lubrificada. Os corpos em contato deformam-se dentro da zona elástica, como em contato Hertziano, e a carga é parcialmente suportada também pelapelo material. Nestas condições, a viscosidade do fluido tende a aumentar significativamente. A condição de lubrificação elastohidrodinâmica (EHD) pode gerar a separação completa entre as superfícies, provendo filmes de espessura entre 0.025 e 1.25 μm, entretanto é muitas vezes relacionada com uma condição de lubrificação mista, onde existe contato entre parte das asperesasasperezas. <ref> Bhushan, B. (2000). '''"Modern Tribology Handbook"''' </ref> <ref> Hamrock, B., ''et al.'' (2004). '''"Fundamentals of Fluid Film Lubrication"''' </ref>
 
O mecanismo de lubrificação EHD é normalmente encontrado em sistemas mecânicos sujeitos a maiores esforços e maiores velocidades, como mancais de rolamento, engrenagens, mecanismos came-seguidor, CVTs toroidais, entre outros. <ref> Norton, R. (2010). '''"Projeto de Máquinas"''' </ref>