Miopia: diferenças entre revisões

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A cirurgia refrativa pode ser usada para corrigir a miopia e consiste no remodelamento da curvatura da sua córnea. Seus métodos se consistem na Cirurgia LASIK, Cirurgia LASEK, Cirurgia PRK e no implante de lente intra-ocular. É importante notar que todas as cirurgias têm algum grau de risco e possíveis complicações desses procedimentos incluem infecção, cicatrizes na córnea, visão turva, perda de visão e aberrações visuais, como ver círculos ao redor das luzes à noite. Discuta os riscos potenciais com o médico.
 
=== '''Medicação''' ===
O uso de medicamentos tópicos em crianças com menos de dezoito anos de idade pode retardar o agravamento da miopia, sendo estes denominados anti-muscarínicos. Logo, esses tratamentos incluem o gel de pirenzepina, o colírio de ciclopentolato e o colírio de atropina que são comumente usados para tratamentos de distúrbios oculares. Entretanto, esses medicamentos não se mostraram muito eficazes no retardo da progressão dessa condição ocular, em que os efeitos incluem sensibilidade à luz e o quase desfoque.<ref>{{Citar periódico|data=2018-09-23|titulo=Near-sightedness|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Near-sightedness&oldid=860791092|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref>
 
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Existem várias [[Medicina alternativa|terapias alternativas]], incluindo exercícios para o olho e técnicas de relaxamento do olho. No entanto, um estudo de revisão de 2005 concluiu não haver evidências científicas claras de que os exercícios para os olhos sejam eficazes no tratamento de miopia.<ref name="Rawstron">{{citar periódico|autor = Rawstron JA, Burley CD, Elder MJ |título= A systematic review of the applicability and efficacy of eye exercises |periódico= J Pediatr Ophthalmol Strabismus | volume = 42 |número= 2 |páginas= 82–8 |ano= 2005 | pmid = 15825744 |último2 = Burley |último3 = Elder }}</ref> Nas décadas de 1980 e 1990 houve interesse no [[biofeedback]] como possível tratamento para a miopia. Um estudo de revisão de 1997 concluiu que os estudos controlados para validar este método tinham sido raros e contraditórios.<ref name=Rupolo>{{citar periódico|autor = Rupolo G, Angi M, Sabbadin E, Caucci S, Pilotto E, Racano E, de Bertolini C |título= Treating myopia with acoustic biofeedback: A prospective study on the evolution of visual acuity and psychological distress |periódico= Psychosomatic Medicine | volume = 59 |número= 3 |páginas= 313–317 |ano= 1997 | pmid = 9178342 | doi=10.1097/00006842-199705000-00014|último2 = Angi |último3 = Sabbadin |último4 = Caucci |último5 = Pilotto |último6 = Racano |último7 = De Bertolini }}</ref>
 
=== '''História''' ===
A diferença entre as pessoas míopes e hipermetrope já foi notada por Aristóteles. A primeira pessoa que utilizou o termo miopia foi o médico greco-romano Galeno. Johannes Kepler em seu Clarification of Ophthalmic [[Dioptrics]] (1604) demonstrou pela primeira vez que a miopia era devida à luz incidente focalizada na frente da retina. Kepler, por sua vez, mostrou que a miopia pode ser corrigida por lentes côncavas. E em 1632, Vopiscus Fortunatus Plempius examinou o olho míope e confirmou que a miopia deriva também do alongamento do diâmetro ocular<ref name="Pan2012" />.