James K. Polk: diferenças entre revisões

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Polk autorizou Romulus Mitchell Saunders, seu embaixador na Espanha, a negociar a compra de [[Cuba]] e oferecer aos espanhóis até cem milhões de dólares, um valor exorbitante na época para um único território. Cuba era próximo dos Estados Unidos e tinha escravidão, assim a ideia era atrativa aos sulistas e impopular com os nortenhos. Entretanto, a Espanha ainda conseguia gerar lucro de Cuba, principalmente da venda de açúcar, melaço, rum e tabaco, portanto o governo espanhol rejeitou as tentativas de Saunders.<ref> {{harvnb|Pletcher|1973|pp=571–574}} </ref> Apesar de Polk querer adquirir a ilha, ele recusou-se a apoiar a expedição de [[Narciso López (militar)|Narciso López]], que queria invadir e tomar Cuba como prelúdio para anexação.<ref> {{citar periódico|autor=Chaffin, Tom|ano=1995|título="Sons of Washington": Narciso López, Filibustering, and U.S. Nationalism, 1848–1851|jornal=Journal of the Early Republic|editora=University of Pennsylvania Press|páginas=79–108|jstor=3124384 }} </ref>
 
===Política interna===
====Economia====
[[Ficheiro:JamesKnoxPolk.png|thumb|upright=0.9|Polk por George Peter Alexander Healy em 1848.]]
Polk pediu ao congresso em seu discurso de posse pelo restabelecimento de um Sistema de Tesouro Independente sob o qual fundos governamentais seriam mantidos no Tesouro público e não em bancos ou outras instituições financeiras.<ref name=merry206207 > {{harvnb|Merry|2009|pp=206–207}} </ref> Van Buren durante sua presidência tinha estabelecido um sistema similar, porém ele foi abolido durante o governo de Tyler.<ref> {{harvnb|Seigenthaler|2004|pp=121–122}} </ref> Polk deixou claro em seu discurso de posse sua oposição a um banco nacional, pedindo para o governo manter seus fundos para si só em sua primeira mensagem anual ao congresso em dezembro de 1845. O congresso demorou para tomar ação; a câmara aprovou um projeto de lei em abril de 1846 e o senado em agosto, ambos sem um único voto whig.<ref> {{harvnb|Bergeron|1986|pp=191–193}} </ref> O presidente assinou o Ato do Tesouro Independente em 6 de agosto de 1846. A lei ditava que as rendas públicas deveriam ser mantidas no Edifício do Tesouro e em sub-tesouros em diversas cidades, separados de bancos particulares ou estaduais.<ref> {{harvnb|Merry|2009|p=273}} </ref> O sistema permaneceria em funcionamento até a aprovação do Ato da Reserva Federal em 1913.<ref name=merry276277 > {{harvnb|Merry|2009|pp=276–277}} </ref>
 
{{Referências|col=3}}