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==Política==
Após regressar ao Piauí, Dr. Petrônio Portella passou a assessorar juridicamente a [[União Democrática Nacional]], partido ao qual se filiou e logo se viu imerso no mundo político. Disputou sua primeira eleição em 1950 quando foi eleito suplente de deputado estadual, condição que lhe valeu uma série de convocações para o exercício do mandato. Em 1954 foi eleito deputado estadual e em 1958 foi eleito prefeito de Teresina sendo um dos artífices da eleição de [[Francisco das Chagas Caldas Rodrigues|Chagas Rodrigues]] ao governo do estado. Ao longo de sua gestão como alcaide teresinense rompeu com Chagas e pôs fim à aliança PTB/UDN, o que o fez coligar seu partido com o PSD e pavimentar sua eleição para governador do Piauí em 1962 derrotando o deputado estadual Constantino Pereira de Sousa ([[Partido Trabalhista Brasileiro|PTB]]). Foi durante seu interregno como chefe do executivo piauiense que eclodiu uma rebelião na Polícia Militar do Piauí em 1963 e no ano seguinte foi instaurado o [[Regime Militar de 1964]], movimento ao qual hipotecou apoio embora tenha se mostrado contrário ao mesmo num primeiro instante - apoiando [[João Goulart]] - ingressando a seguir na [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]] o novo partido situacionista, sendo eleito senador em 1966.
 
 
 
''Ao centro, com os deputados Prisco Viana (BA) e Nelson Marchezan (RS) à sua direita, e os senadores Jarbas Passarinho (PA) e José Sarney (MA) à sua esquerda''
 
 
Em seu primeiro mandato foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça, vice-líder de sua bancada e depois vice-líder do governo. Entre 1971 e 1973 foi presidente do Senado Federal e presidente da executiva nacional da ARENA entre 1973 e 1975, acumulando esta última tarefa com a liderança do governo [[Emílio Garrastazu Médici]] no Senado e com a liderança de sua bancada. Reeleito senador em 1974 foi o condutor da chamada ''"Missão Portela"'', o primeiro passo da política de "distensão gradual e segura" empreendida pelo presidente [[Ernesto Geisel]] em seus planos de abertura. Presidente do Senado Federal, pela segunda vez entre 1977 e 1979 foi alçado à presidência da Comissão de Relações Exteriores daquela casa em 1979, cargo do qual se afastou desvencilhou em [[15 de março]] de [[1979]] ao ser nomeado Ministro da Justiça pelo presidente [[João Figueiredo]]. Durante seu interregno no cargo o [[pluripartidarismo]] foi restaurado e foi decretada a ''Lei da Anistia'' que pacificou os ânimos nacionais quanto às conseqüências do Regime Militar. Em razão de sua capacidade de articulação era apontado como um dos candidatos a sucessão presidencial pelo [[Partido Democrático Social|PDS]], contudo faleceu em [[Brasília]] vítima de ataque cardíaco em [[6 de janeiro]] de [[1980]].