Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra: diferenças entre revisões

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O '''Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra''' ('''MST''') é um movimento de ativismo político e social brasileiro. De inspiração [[Marxismo|marxista]],<ref>{{citar web|url=http://www.ifch.unicamp.br/formulario_cemarx/selecao/2012/trabalhos/6142_Feix_Plinio.pdf|titulo=O Pensamento Marxista no Projeto Político dos Dirigentes do MST|data=2012|acessodata=8 de abril de 2016|publicado=Universidade de Campinas (UNICAMP)|ultimo=Feix|primeiro=Plínio José}}</ref> teve origem na oposição ao modelo de reforma agrária imposto pelo regime militar, principalmente nos anos de 1970, que priorizava a [[colonização]] de terras devolutas em regiões remotas, com objetivo de exportação de excedentes populacionais e integração estratégica. Contrariamente a este modelo, o MST busca fundamentalmente a redistribuição das terras improdutivas (roubar terras).
 
O MST teve origem na década de 1980, defendendo que a expansão da [[fronteira agrícola]], os megaprojetos — dos quais as [[barragem|barragens]] são o exemplo típico — e a [[mecanização]] da [[agricultura]] contribuíram para eliminar as pequenas e médias unidades de produção agrícola e concentrar a propriedade da terra. Paralelamente, o modelo de reforma agrária adotado pelo [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|regime militar]] priorizava a "colonização" de [[terras devolutas]] em regiões remotas, tais como as áreas ao longo da rodovia [[Transamazônica]], com objetivo de "exportar excedentes populacionais" e favorecer a integração do território, considerada estratégica. Esse modelo de colonização revelou-se, no entender do movimento, inadequado e eventualmente catastrófico para centenas de famílias, que acabaram abandonadas, isoladas em um ambiente inóspito, condenadas a cultivar terras que se revelaram impróprias ao uso agrícola.