Catarina de Alexandria: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 52:
== Esclarecimento ==
 
Em 1969, a Igreja Católica eliminouomitiu do [[Calendário Litúrgico]] Universal a celebração do dia 25 de novembro, em memória de seu martírio, em função da falta de documentos históricos de sua épocacomprovatórios. Essa retirada foi mal interpretada como uma cassação, pois Santa Catarina de Alexandria continua a ser legitimamente venerada nos calendários particulares das dioceses e paróquias. As razões da atual revisão histórica são: a) a descoberta de frescos dos séculos IX e VIII, em [[Roma]] e em [[Nápoles]], com a identificação de seu nome ''Ekaterina''; b) perante essa descoberta, hoje não é mais possível afirmar sua inexistência com a falsa ideia de que seu culto começou apenas na época dos cruzados (que era justamente um dos argumentos para a tese de que ela não existia); c) devemos salientar o princípio de que não é o documento que está na origem do culto e que não parece científico negar sua historicidade a partir do argumento de escassez documental; d) devemos também frisar a distinção hermanêutica entre o núcleo histórico e lendário nas narrativas. Recentemente o papa São [[João Paulo II]] recolocou sua memória no [[Missal Romano]], mas como memória facultativa, mostrando claramente a fé da Igreja Católica em sua existência e intercessão.
 
== Ver também ==