Folclore brasileiro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 164:
==== Literatura de cordel ====
{{AP|Literatura de cordel}}
Também chamada de ''folheto''' ou ''[[romance (poesia)|romance]]'', tem origem nas tradições medievais da literatura europeia.<ref name="trovadorescas ">{{Citar periódico
| autor = Luzdalva S. Magi
| data =
Linha 189:
| acessadoem =
| aspas =
}}</ref> As canções de gesta, as narrativas históricas, novelescas ou fantásticas, as histórias bíblicas e os exemplários (contos usados para ilustrar tratados morais) são algumas das fontes que contribuíram para o seu surgimento. Introduzida no Brasil via Portugal, se consolidou em meados do século XVIII, ligada ao nascimento das feiras de agricultores. Comum no nordeste brasileiro, consiste de livrinhos com narrativas em verso, que são expostos para venda pendurados num barbante (daí a origem de cordel), sobre assuntos que vão desde mitos sertanejos a situações sociais, políticas e econômicas atuais. Muitas vezes são ilustrados com [[xilogravura]]s de caráter ingênuo mas muito expressivo, o que lhes aumenta o interesse e os torna rica fonte iconográfica do imaginário popular. Entre seus autores mais notórios estão [[Leandro Gomes de Barros]], [[Zé Limeira]], [[João Martins de Athayde]] e [[Cuíca de Santo Amaro]].<ref>[http://www.ablc.com.br/historia/hist_cordel.htm ''História do Cordel'']. Academia Brasileira de Literatura de Cordel, 2011</ref><ref>Vieira, Antônio. [http://www.portaldocordel.com.br/oQueE.html ''O que é o Cordel?'']. Portal do Cordel, 2011</ref><ref>[http://www.lendo.org/o-que-e-literatura-de-cordel-autores-obras/ ''Literatura de Cordel: a literatura popular no país da falatória'']. Lendo.org, Abr 09 2008</ref><ref>[http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=definicoes_texto&cd_verbete=5217&cd_item=46 ''Literatura de Cordel'']. Enciclopédia Itaú Cultural, 28/04/2010</ref> Um trecho de Zé Limeira:
}}</ref>
As canções de gesta, as narrativas históricas, novelescas ou fantásticas, as histórias bíblicas e os exemplários (contos usados para ilustrar tratados morais) são algumas das fontes que contribuíram para o seu surgimento. Introduzida no Brasil via Portugal, se consolidou em meados do século XVIII, ligada ao nascimento das feiras de agricultores. Comum no nordeste brasileiro, consiste de livrinhos com narrativas em verso, que são expostos para venda pendurados num barbante (daí a origem de cordel), sobre assuntos que vão desde mitos sertanejos a situações sociais, políticas e econômicas atuais. Muitas vezes são ilustrados com [[xilogravura]]s de caráter ingênuo mas muito expressivo, o que lhes aumenta o interesse e os torna rica fonte iconográfica do imaginário popular. Entre seus autores mais notórios estão [[Leandro Gomes de Barros]], [[Zé Limeira]], [[João Martins de Athayde]] e [[Cuíca de Santo Amaro]].<ref>[http://www.ablc.com.br/historia/hist_cordel.htm ''História do Cordel'']. Academia Brasileira de Literatura de Cordel, 2011</ref><ref>Vieira, Antônio. [http://www.portaldocordel.com.br/oQueE.html ''O que é o Cordel?'']. Portal do Cordel, 2011</ref><ref>[http://www.lendo.org/o-que-e-literatura-de-cordel-autores-obras/ ''Literatura de Cordel: a literatura popular no país da falatória'']. Lendo.org, Abr 09 2008</ref><ref>[http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=definicoes_texto&cd_verbete=5217&cd_item=46 ''Literatura de Cordel'']. Enciclopédia Itaú Cultural, 28/04/2010</ref> Um trecho de Zé Limeira:
 
::''"Eu me chamo Zé Limeira''