José Ortega y Gasset: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 36:
O objetivo da filosofia de Ortega é o de encontrar o ser fundamental do mundo. Este "ser fundamental" é radicalmente diferente de qualquer ser contingente ou intramundano; e também é diferente de "o dado" (expressão com a qual Ortega se referiu ao conteúdo de nossa consciência = "o dado" em nossa consciência). Todo conteúdo de consciência é, por definição, fragmentário e não serve para oferecer o significado do mundo e da existência. Esse sentido só é encontrado no "ser fundamental" ou no todo. Filosofia é o conhecimento que é responsável por abordar essa questão. .<ref>Ortega y Gasset, José. ''Obras completas'', Vol. I. Ed. Taurus/Fundación José Ortega y Gasset, Madrid, 2004, p. 757.</ref>
 
A “Filosofia” em Ortega está ligada à palavra circunstância, de onde ele tira sua famosa expressão: eu sou eu e minha circunstância, e se eu não salvá-la eu não posso me salvar. (Meditaciones del Quijote, 1914) . Ele mantém os princípios essenciais de seu perspectivismo em períodos posteriores de seu pensamento. .<ref>Ortega y Gasset, José. ''Obras completas'', Vol. I. Ed. Taurus/Fundación José Ortega y Gasset, Madrid, 2004, p. 717.</ref>
 
A partir do tema do nosso tempo desenvolve-se a teoria do "raciovitalismo" que funda o conhecimento na vida humana como a realidade radical, em que um dos componentes essenciais é a própria razão. .<ref>Ortega y Gasset, José. ''Obras completas'', Vol. I. Ed. Taurus/Fundación José Ortega y Gasset, Madrid, 2004, p. 727.</ref>
 
Para Ortega, a vida humana é a realidade radical, isto é, aquela em que todas as outras realidades aparecem e emergem, incluindo qualquer sistema filosófico, real ou possível. Para cada ser humano, a vida assume uma forma concreta. .<ref>Ortega y Gasset, José. ''Obras completas'', Vol. I. Ed. Taurus/Fundación José Ortega y Gasset, Madrid, 2004, p. 132.</ref>