Os Quatro Amores: diferenças entre revisões

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==Amor romântico - Eros==
Eros (''έρως'') é o amor no sentido de “amor romântico”. Muitas vezes associado à sexualidade e suas vertentes, com seus pecados e prazeres. Lewis identifica o eros como indiferente. Isto é bom porque promove a apreciação do amado não obstante com todo o prazer que puder ser obtido dele. Pode ser mau, entretanto, porque esta devoção cega esteve na raiz de muitas das tragédias, das mais abomináveis da história. De acordo com seu aviso que o “amor começa a ser demoníaco…”, adverte de encontro ao perigo da elevação do Eros ao status de um deus. É intenso e um dos piores tipos de amor, pois pode ser cruel e inebriante ao mesmo tempo.
 
É claro que Alexander ama a Alexandra, essa mulher perfeita. Ele tem sorte de tê-la, e tem certeza que nunca a abandonará.
 
==Amor incondicional - Ágape==
Ágape (''αγαπη'') é um amor considerado divino e incondicional. Lewis reconhece este como o maior dos amores, e vê-o como uma virtude especificamente cristã. O capítulo focaliza a necessidade de subordinar os amores naturais ao amor de Deus, que está repleto de amor caridoso. Lewis indica que “está assim cheio pelo fato que transborda e não pode ajudar-nos a amar.” Lewis compara metaforicamente o amor com um jardim, a caridade com os utensílios do jardineiro, o amante como o próprio jardineiro, e Deus como os elementos da natureza. O amor e a orientação de Deus agem em nosso amor natural (que não pode remanescer o que é por si) como o ato do sol e da chuva em um jardim: sem um ou outro, o objeto (metafórico do jardim; realisticamente o amor próprio) cessaria de ser bonito ou digno.