Processo dos Távoras: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Added hyperlinks
Linha 6:
O resto da [[família Távora]], Aveiro, Alorna e Atouguia, entre eles o bispo de Coimbra D. [[Miguel da Anunciação]],<ref>[http://sevelha-coimbra.org/index.php?option=com_content&view=article&id=120:a-catedral-de-coimbra-dividida A Catedral de Coimbra Dividida, Sé Velha de Coimbra]</ref> foram presos sendo mais tarde mandados libertar por [[D. Maria I]], que nunca viu este processo com bons olhos, acreditando na inocência dos Távoras e restantes acusados, em prol de benefícios obscuros.
 
Um dos criados do Duque de Aveiro, José Policarpo de Azevedo, desapareceu depois da guarda ter ido à [[Palácio dos Duques de Aveiro (Lisboa)|residência do Duque de Aveiro]]: diz-se que se desfigurou com [[óleo de vitríolo]] e que se tornou mendicante. Foram dadas ordens de captura por toda a Europa, nunca se chegando a encontrar este homem.
 
Na verdade nunca ficou provado que se tratasse de um atentado contra o Rei, falou-se e pensa-se que os tiros eram para um tal deCapitão Pedro Teixeira com o qual o Duque de Aveiro tinha um diferendo, mas também aqui não há certezas.
 
No seguimento do [[terramoto de Lisboa]] de [[1 de Novembro]] de [[1755]], que destruiu o palácio real, o rei D. José I vivia num grande complexo de tendas e barracas instaladas na Ajuda, às saídas da cidade. Este era o presente centro da vida política e social portuguesa.
Linha 62:
 
Do total de mais de 400 pessoas citadas, muitas escaparam e fugiram para o Brasil, sendo o caso mais conhecido o misterioso Frei Lourenço, fundador do Convento do [[Caraça]] em [[Minas Gerais]].
 
Este Processo está na origem da expressão popular "azar dos Távoras".
 
{{Referências}}