James K. Polk: diferenças entre revisões

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Polk enxergava sua plantation como o meio de garantir uma existência confortável para si e sua esposa depois de sua presidência; ele não tinha a intenção de voltar a praticar direito. Ele comprou, por meio de um agente, mais sete escravos em 1846, com idades entre doze e dezessete anos, esperando que o aumento de sua força de trabalho lhe traria mais rendas na aposentadoria. O escravo de dezessete e um dos de doze anos foram comprados juntos em um leilão; o agente vendeu o mais jovem algumas semanas depois para gerar mais lucro. O presidente comprou mais nove escravos no ano seguinte. Três foram comprados de Gideon Pillow, com seu agente comprando os outros seis, de idades entre dez e vinte anos. A guerra contra o México já tinha começado na época da compra de Pillow, com Polk enviando o pagamento junto com uma carta oferecendo a Pillow uma comissão no exército. Esta compra foi de um escravo que ele já fora dono antes mas que foi vendido por causar muitos problemas. Nenhum dos escravos que Polk comprou como presidente, todos abaixo dos vinte anos de idade, veio com um pai. No único caso em que dois escravos foram comprados juntos, é improvável que eram irmãos.<ref> {{harvnb|Dusinberre|2003|pp=20–21}} </ref>
 
A disciplina para os escravos de Polk variou com o tempo. Ele empregava um capataz chamado Herbert Biles, que dizia-se que era relativamente indulgente. Biles adoeceu em 1833 e foi substituí-lo por Ephraim Beanland, que apertou a disciplina e aumentou o trabalho. Polk apoiou seu novo capataz, devolvendo escravos fugitivos que reclamavam de espancamentos e outros tratamentos severos, "mesmo com todo relato sugerindo que o capataz era um bruto impiedoso".<ref> {{harvnb|Dusinberre|2003|pp=28–31}} </ref> Beanland foi contratado para a plantation do Mississippi, porém logo foi dispensado pelo parceiro de Polk, que o considerava muito severo pois os escravos estavam realizando a árdua tarefa de limpar as árvores para a plantação de algodão. Seu substituto foi dispensado depois de um ano por ser muito indulgente, enquanto o seguinte morreu de disenteria em 1839. Vieram outros, porém foi apenas em 1845 que um capataz satisfatório foi encontrado, John Mairs, que permaneceu no posto pelo restante da vida de Polk e ainda trabalhava na plantation para Sarah em 1860, quando ela vendeu metade de muito de seus escravos. Existiam fugitivos constantes sob os predecessores de Mairs, com muitos procurando proteção nas plantations de parentes ou amigos de Polk; apenas um escravo fugiu entre a contratação de Mairs e 1847, porém o capataz precisou relatar três desaparecidos em 1848 e 1849.<ref> {{harvnb|Dusinberre|2003|pp=32–41}} </ref>
 
{{Referências|col=4}}