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A investigação através do Sámkhya ampara-se estritamente sobre o conhecimento discriminador, racional, especialmente a ênfase na causalidade. O caráter teórico especulativo do Sámkhya vai eventualmente gerar divergências filosóficas com adeptos do Yoga, este principalmente prático e experiencial.
 
==KaivalyaMoksha==
{{artigo principal|Moksha}}
O mais antigo tratado sobre Sankhya disponivel - o 'Sámkhyakarika', de Isvara Krsna - inicia o discurso deste modo:
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''1 - "A partir da ação desagradável das três formas de dor, decorre a investigação do modo de preveni-las; a investigação não é sem propósito só porque o testemunhável existe, porque ele não alcança a prevenção permanente e certa [da dor]."''
 
O objetivo do estudo do Sámkhya é o cessar do sofrimento e da dor. Como outros sistemas filosóficos do período, o Sámkhya encara dor e sofrimento como provindos da ignorância ''[[avidya]]'', não de qualquer ignorância, mas de um tipo específico. E estando dentro de uma cultura hinduísta o conceito de [[Samsara]] é importante, sendo ele a roda dos nascimento, na qual ora você é rico, ora pobre, ora saudável, ora enfermo, ora vivo, ora morto, desse modo, o Sámkhya, como outras escolas filosóficas nascidas na Índia, propõe uma saída a essa condição existencial. O conhecimento obtido através do Sámkhya visa Kaivalya[[Moksha]] - liberação do sofrimento de todos os tipos, inclusive da morte e vida entendida como Samsara.
 
==Ontologia==
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==Sámkhya e Yôga==
{{artigo principal|Ioga}}
Sámkhya e [[Yôga]] são consideradas por grande parte dos estudiosos como disciplinas irmãs - onde o Sámkhya é uma investigação lógica acerca da causalidade e da consciência, o Yoga se volta às práticas e experiências da consciência e dos fenômenos. Assim, as duas disciplinas compartilham em grande parte o mesmo sistema teórico. Isso se expressa na sanatane dwê, descrita no Bhagavad Gitá.
 
==Fonte==