África subsariana: diferenças entre revisões

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O [[islamismo]], introduzido pelos almorávidas, durante muito tempo atingiu somente as classes dirigentes. Ao redor do Chade, sucederam-se ou coexistiram diferentes reinos: [[Sultanato de Baguirmi|Baguirmi]], [[Império de Uadai|Uadai]] e [[Império de Bornu|Bornu]], islamizados superficialmente. O Islamismo deu origem também à reinos teocráticos, no vale do Senegal e no [[Imamato de Futa Jalom|Futa Jalom]], onde ocorreram conversões massa no {{séc|XIX}}. Na costa do [[golfo do Benim]] formaram-se reinos animistas, menores, porém, muito centralizados, como [[Império Axânti]] e [[Reino do Daomé]]. A leste do [[deserto da Líbia]], o reino cristão da Núbia passou, pouco a pouco ao controle do Islamismo, o da [[Etiópia]], refugiado nas montanhas após a ruína de [[Axum]] por volta do {{séc|VI}}, sobreviveu - apesar de uma história tumultuada - até a sua reorganização, na segunda metade do {{séc|XIX}}, sob uma [[dinastia]] igualmente abissínia. Na costa oriental surgiu uma série de sultanatos fundados pelos [[árabes]], que prosperaram até a chegada dos [[Reino de Portugal|portugueses]], no {{séc|XVI}}. [[Madagascar]] povoou-se de indonésios desde uma data desconhecida até perto do {{séc|XIII}}.
 
A chegada dos portugueses no {{séc|XV}} trouxe grandes mudanças, pois o comércio português, em breve seguido pelo de outras nações [[Europa|europeias]] como os [[Países Baixos]], [[Dinamarca]], [[Grã-Bretanha]]<nowiki/>les e [[França]], por intermédio de [[companhia]]s autorizadas, baseava-se essencialmente no tráfego de escravos. Do {{séc|VII}} ao XX, cerca de 14 milhões de escravos foram levados para o mundo árabe pelo Saara e pelos portos da costa oriental. A eles se devem somar os que, do {{séc|XV}} ao XIX, foram para a [[América]]: de 15 a 20 milhões, mais os que morreram durante a viagem. Os chefes das regiões costeiras, foram, no decorrer do {{séc|XIX}}, substituindo a "mercadoria humana" por produtos tropicais ([[óleo de coco]]), que eram trocados por tecidos e armas.
 
A partir de 1815, a [[França]] tentou lentamente extrair recursos do [[Senegal]], que ocupou em 1658. A [[Grã-Bretanha]] se instalou na [[Costa do Ouro (região)|Costa do Ouro]] a partir de 1875 e na [[Nigéria]] desde 1880, ano em que a França desencadeou a "[[corrida do ouro]]", com a Marcha do Níger. A [[Conferência de Berlim]] (novembro de 1884 - fevereiro de 1885) não decidiu a partilha da África, mas acelerou a instalação territorial das potências europeias e a constituição de grandes impérios coloniais: [[Inglaterra|inglês]], [[Países Baixos|neerlandês]], [[Itália|italiano]], [[belga]] e [[Alemanha|alemão]], junto aos restos do império [[Espanha|espanhol]] e [[Portugal|português]]. Até à [[Segunda Guerra Mundial]], a África subsaariana evoluiu em ritmos diversos, em função do meio e dos recursos, da precariedade das vias de [[comunicação]], da [[densidade]] das populações e da [[urbanização]]. Por toda parte a massa camponesa (90% da população) sofreu com o domínio colonial. Entretanto a urbanização, acentuada após a [[Segunda Guerra Mundial]], e a formação de de [[elite]]s letradas desenvolveram a [[consciência]] da identidade africana.
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Nos grandes [[deserto]]s, como o [[Saara]] e o [[Kalahari]], as temperaturas são altas de dia e baixas à noite. Nos extremos norte e no sul do continente encontram-se estreitas regiões de clima ameno, de tipo [[mediterrâneo]].
 
=== Fauna e flora ===
A distribuição climática do continente africano determina diretamente a configuração de suas zonas de vegetação e fauna. A selva equatorial, frondosa e exuberante, abriga numerosas espécies de aves, símios - chimpanzés e gorilas -, répteis, anfíbios e insetos. Nas zonas tropicais estende-se a savana, paisagem de vegetação herbácea, com árvores de folhas caducas (baobá, sicômoro) isoladas ou em bosques; nas savanas abundam os grandes mamíferos herbívoros (elefantes, rinocerontes, hipopótamos, girafas, búfalos, antílopes, gazelas) e os carnívoros (leões, leopardos, hienas, chacais).