Alfred Russel Wallace: diferenças entre revisões

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Etiqueta: Reversão
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==Biografia==
===Primeiros anos===
===P<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">rimeiros anos</span>''</code></big>===
[[Imagem:Wallace Mechanics Institute (crop).jpg|miniatura|esquerda|200px|Uma fotografia da autobiografia de Wallace mostrando o edifício que ele e o irmão John projetaram e construíram para o [[Mechanics' Institute]] de Neath.]]
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''WalaceWallace nasceu no vilarejo de Llandoc, próximo à Usk, Monmouthshire, [[País de Gales]]. Foi o oitavo de nove filhos de Thomas Vere Wallace e Mary Anne Greenell.{{harvref|Wilson|2000|p=1}} Sua mãe era de uma família inglesa de classe média de [[Hertford]]. Thomas Wallace era de ascendência escocesa e sua família, como muitos Wallaces escoceses, reivindicavam uma ligação com [[William Wallace]], o líder da insurreição contra a [[Inglaterra]] no [[século XIII]].<ref name="WKU_bio" /> Thomas Wallace obteve graduação em direito, embora nunca tenha praticado a profissão e herdou terras rentáveis, mas investimentos ruins e empresas falidas resultaram numa deterioração regular das condições financeiras da família.<ref name="WKU_bio">{{citar web|last=Smith|first=Charles H.|title=Alfred Russel Wallace: A Capsule Biography|url=http://www.wku.edu/~smithch/index1.htm|publisher=The Alfred Russel Wallace Page hosted by [[Western Kentucky University]]|accessdate=2007-04-27| archiveurl= http://web.archive.org/web/20070405170132/http://www.wku.edu/~smithch/index1.htm| archivedate= 5 de abril de 2007 <!--DASHBot-->| deadurl= no}}</ref> Quando Alfred Wallace tinha cinco anos, sua família mudou-se para Hertford, ao norte de Londres, onde frequentou a ''Hertford Grammar School'' (Liceu) até que dificuldades financeiras forçaram sua família a retirá-lo em 1836.{{harvref|Wilson|2000|p=6-10}}''</span></code></big>
 
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Wallace então se mudou para Londres para morar e trabalhar com seu irmão mais velho John, um aprendiz de construtor com dezenove anos (em 1979 uma placa foi colocada na Rua St. Peter, 44, em Croydon em comemoração ao fato dele ter morado lá em algum momento daquele período). Essa foi uma medida paliativa até que William, o primogênito, estivesse em condições de receber Alfred como um aprendiz de agrimensor. Enquanto isso, ele assistiu às aulas e leu livros no [[Instituto de Mecânica]] de Londres, onde esteve exposto às ideias políticas radicais de reformistas sociais tais como [[Robert Owen]] e [[Thomas Paine]]. Deixou Londres em 1837 para morar com William e trabalhar como seu aprendiz por seis anos. Ao fim de 1839 mudaram-se para [[Kington]], próximo da fronteira galesa, antes de finalmente se fixarem em [[Neath]], Glamorgan. Entre 1840 e 1843, Alfred Wallace realizou trabalhos de agrimensura na zona rural ao oeste da Inglaterra e Gales. Por volta do final de 1843 a empresa de William declinou por conta de condições econômicas difíceis, e Alfred partiu em janeiro, com vinte anos.{{harvref|Raby|1996|p=77-78}}{{harvref|Slotten|2004|p=11–14}}</span>''</code></big>
 
<big><code><spanApós lang="am"um breve período de desemprego, Alfred Wallace foi contratado como mestre na dir="ltr">''Para[[Collegiate School]]'' em [[Leicester]] para ensinar desenho, cartografia e agrimensura. Wallace passou bastante tempo na biblioteca de Leicester onde leu "[[An Essay on the Principle of Population]]" de [[Thomas Malthus]] e onde em uma noite encontrou o [[entomologista]] [[Henry Walter Bates]]. Bates tinha apenas 19 anos, porém já havia publicado um artigo acerca de besouros no periódico ''[[The Zoologist]]''. Ele formou uma amizade com Wallace e o familiarizou com a coleção de [[inseto]]s.{{harvref|Shermer|2002|p=53}} William faleceu em março de 1845, e Wallace abandonou seu cargo de professor para assumir a firma de seu irmão em Neath. Ele e seu irmão John não foram capazes de tocar o negócio, e após alguns meses Wallace encontrou trabalho como engenheiro civil em uma firma próxima que trabalhava na medição para uma ferrovia proposta no Vale de Neath. O trabalho de Wallace na agrimensura consistia em passar bastante tempo ao ar livre no campo, fato que lhe permitiu deleitar-se com sua nova paixão em coletar insetos. Wallace teve êxito em persuadir seu irmão John a acompanhá-lo no empreendimento de uma firma de arquitetura e engenharia civil, a qual executou vários projetos incluindo o planejamento e edificação do prédio do [[Instituto de Mecânica]] de Neath. William Jevons, o fundador deste instituto, ficou impressionado com Wallace e o convenceu a lecionar ciência e engenharia. No outono de 1846, aos 23 anos, ele e John reuniram condições para adquirir uma casa de campo próximo a Neath, onde viveram com sua mãe e irmã Fanny (seu pai falecera em 1843).{{harvref|Slotten|2004|p=26–29}}{{harvref|Wilson|2000|p=19–20}} Durante esse período ele leu avidamente, trocando cartas com Bates a respeito do tratado evolucionista de Robert Chambers ''</span></code></big>[[Vestiges of the Natural History of Creation]]'', [[A viagem do Beagle]] de Charles Darwin, e [[Princípios de Geologia]], de Charles Lyell.{{harvref|Raby|2002|p=78}}{{harvref|Wallace|1905|p=254,256}}
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Após um breve período de desemprego, '''Dilma Wallace''' foi contratada como presidenta na [[Collegiate School]] em [[Leicester]].''</span></code></big>
 
===<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Exploração e estudo do mundo natural.</span>''</code></big> ===
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Para ensinar desenho, cartografia e agrimensura. Wallace passou bastante tempo na biblioteca de Leicester onde leu "[[An Essay on the Principle of Population]]" de [[Thomas Malthus]] e onde em uma noite encontrou o [[entomologista]] [[Henry Walter Bates]]. Bates tinha apenas 19 anos, porém já havia publicado um artigo acerca de besouros no periódico [[The Zoologist]]. Ele formou uma amizade com Wallace e o familiarizou com a coleção de [[inseto]]s.{{harvref|Shermer|2002|p=53}} William faleceu em março de 1845, e Wallace abandonou seu cargo de professor para assumir a firma de seu irmão em Neath. Ele e seu irmão John não foram capazes de tocar o negócio, e após alguns meses Wallace encontrou trabalho como engenheiro civil em uma firma próxima que trabalhava na medição para uma ferrovia proposta no Vale de Neath. O trabalho de Wallace na agrimensura consistia em passar bastante tempo ao ar livre no campo, fato que lhe permitiu deleitar-se com sua nova paixão em coletar insetos. Wallace teve êxito em persuadir seu irmão John a acompanhá-lo no empreendimento de uma firma de arquitetura e engenharia civil, a qual executou vários projetos incluindo o planejamento e edificação do prédio do [[Instituto de Mecânica]] de Neath.''</span></code></big>
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''William Jevons, o fundador deste instituto, ficou impressionado com Wallace e o convenceu a lecionar ciência e engenharia. No outono de 1846, aos 23 anos, ele e John reuniram condições para adquirir uma casa de campo próximo a Neath, onde viveram com sua mãe e irmã Fanny (seu pai falecera em 1843).{{harvref|Slotten|2004|p=26–29}}{{harvref|Wilson|2000|p=19–20}} Durante esse período ele leu avidamente, trocando cartas com Bates a respeito do tratado evolucionista de Robert Chambers [[Vestiges of the Natural History of Creation]], [[A viagem do Beagle]] de Charles Darwin, e [[Princípios de Geologia]], de Charles Lyell.{{harvref|Raby|2002|p=78}}{{harvref|Wallace|1905|p=254,256}}''</span></code></big>
 
===<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Exploração e estudo do mundo natural.</span>''</code></big>===
[[Imagem:Wallace map archipelago.jpg|miniatura|direita|200px|Mapa do "arquipélago malaio" mostrando as viagens de Wallace.]]
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Inspirado pelas crônicas de naturalistas viajantes precedentes incluindo [[Alexander von Humboldt]], [[Charles Darwin]] e [[William Henry Edwards]], Wallace decidiu que ele também queria viajar para o exterior como naturalista.{{harvref|Slotten|2004|p=34–37}} Em 1848 Wallace e Henry Bates partiram para o Brasil a bordo do ''Mischief''. Sua intenção era coletar insetos e outros espécimes animais na [[floresta amazônica|Floresta Amazônica]] e vendê-los a colecionadores na Inglaterra, a venda de coleções era uma fonte de renda para custear as expedições. Também esperavam juntar evidências da transmutação das espécies. Wallace e Bates passaram a maior parte de seu primeiro ano coletando espécimes próximo a [[Belém do Pará]], quando exploraram o interior separadamente, encontrando-se por ocasião para discutir seus achados. Em 1849, tiveram a breve companhia de um outro jovem explorador, o botânico [[Richard Spruce]], junto com o irmão mais novo de Wallace, Herbert. Herbert partiu logo em seguida (falecendo dois dias depois de [[febre amarela]]), mas Spruce, assim como Bates, passaria quase dez anos coletando na [[América do Sul]].{{harvref|Wilson|2000|p=36}}{{harvref|Raby|2002|p=89, 98–99, 120–21}}''</span></code></big>
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Wallace continuou cartografando o [[Rio Negro (Amazonas)|Rio Negro]] por quatro anos, coletando espécimes e tomando notas acerca dos povos e línguas que encontrou bem como a geografia, flora e fauna.{{harvref|Raby|2002|p=89–95}} Em 12 de julho de 1852, Wallace embarcou rumo ao Reino Unido no brigue ''Helen''. Após vinte e oito dias ao mar, o bálsamo na carga do navio pegou fogo e a tripulação foi forçada a abandona-lo. A coleção inteira que Wallace levava foi perdida. Pode apenas salvar parte de seu diário e uns poucos esboços. Porém uma pequena parte de seu material ficou retida no porto de Manaus, esta se salvou. Wallace e sua tripulação passaram dez dias num barco aberto antes de serem resgatados pelo brigue ''Jordeson'', que estava viajando de Cuba para Londres. As condições no ''Jordeson''' foram tensas por causa dos passageiros inesperados, mas após uma viagem difícil com uma alimentação deficiente o navio finalmente chegou ao seu destino em 1 de outubro de 1852.{{harvref|Shermer|2002|p=72–73}}{{harvref|Slotten|2004|p=87-88}}{{harvref|Slotten|2004|p=84–88}}''</span></code></big>
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Após seu retorno ao Reino Unido, Wallace passou dezoito meses em Londres vivendo do pagamento do seguro de sua coleção perdida e vendendo o que sobrou. Durante esse período, apesar de ter perdido quase todas as suas anotações de sua expedição à América do Sul, ele escreveu seis ensaios (os quais incluíram ''On the Monkeys of the Amazon'') e dois livros: ''Palm Trees of the Amazon and Their Uses'' e ''Travels on the Amazon''( '''Palmeiras da Amazônia e seus usos de''' '''e Travels sobre a Amazônia''' ) .{{harvref|Wilson|2000|p=45}} Também firmou contato com inúmeros outros naturalistas britânicos – mais significantemente, Darwin.{{harvref|Slotten|2004|p=87-88}}<ref>Raby p. 148.</ref><ref name="Bibliography">{{citar web|last=Wallace|first=Alfred|title=Bibliography of the Writings of Alfred Russel Wallace|url=http://people.wku.edu/charles.smith/index1.htm|publisher=The Alfred Russel Wallace Page hosted by Western Kentucky University|accessdate=2007-05-06}}</ref>''</span></code></big>
[[Imagem:Wallace frog.jpg|thumb|esquerda|150px|Ilustração da rã-voadora, no livro "O Arquipélago Malaio" de Wallace]]
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''De 1854 a 1862, de 31 aos 39 anos de idade, Wallace viajou para a [[Arquipélago Malaio]] ou [[Índias Orientais]] (agora [[Malásia]] e [[Indonésia]]), afim de coletar espécimes para vender e estudar a natureza. Suas observações das marcantes diferenças zoológicas através do [[estreito]] no [[arquipélago]] levaram-no a propor a fronteira biogeográfica atualmente conhecida como a [[Linha de Wallace]]. Wallace coletou mais de 125.000 espécimes no Arquipélago Malaio (só de besouros mais de 80.000), sendo que mil representavam espécies novas para a ciência.{{harvref|Shermer|2002|p=14}} Uma de suas mais bem conhecidas descrições de espécies durante sua viagem é a do sapo que desliza em árvores, ''[[Rhacophorus nigropalmatus]]'', conhecido como o "sapo-voador-de-wallace". Enquanto ele explorava o arquipélago, refinou seus pensamentos acerca da evolução e teve sua famosa concepção da [[seleção natural]].''</span></code></big>
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Descrições de seus estudos e aventuras foram eventualmente publicadas em 1869 como ''The Malay Archipelago'', que se tornou um dos mais populares diários de exploração científica do século XIX, mantido continuamente à venda por sua editora inicial (Macmillan) até a segunda década do século XX. A publicação foi elogiada por cientistas tais como Darwin (a quem o livro foi dedicado), e [[Charles Lyell]], e por não-cientistas, tais como o romancista [[Joseph Conrad]], que chamou o livro de seu companheiro de cabeceira favorito e o usou como fonte de informações para vários de seus romances, especialmente ''Lord Jim''.{{harvref|Slotten|2004|p=267}}''</span></code></big>
 
===<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Retorno ao Reino Unido, casamento e filhos</span>''</code></big> ===
[[FicheiroImagem:Alfred Russel Wallace 1862 - Firma.jpg|alt=quemProject inventouGutenberg oeText PT15997.png|thumbnail|miniaturadaimagemdireita|200x200px200px|A. R. Wallace em [[Singapura]] em 1862.]]
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em 1862, Wallace retornou ao Reino Unido e se mudou para a casa de sua irmã Fanny Sims e de seu marido Thomas. Enquanto se recuperava de suas viagens, Wallace organizou sua coleção de espécimes e deu palestras sobre suas aventuras e descobertas em várias sociedades científicas, incluindo a [[Sociedade Zoológica de Londres]]. Mais tarde, naquele mesmo ano, Wallace visitou Darwin, em ''[[Down House]]'', e se tornou amigo de Charles Lyell e [[Herbert Spencer]].{{harvref|Shermer|2002|p=151-15}}''</span></code></big>
 
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Durante a década de 1860, Wallace escreveu vários ensaios e deu palestras defendendo a teoria da seleção natural. Também se correspondeu com Darwin sobre vários temas, incluindo a [[seleção sexual]], o [[aposematismo]] e os possíveis efeitos da seleção natural sobre a hibridação e a divergência de espécies.{{harvref|Slotten|2004|p = 249-258}} Em 1865, Wallace começou a investigar o espiritismo.{{harvref|Slotten|2004|p = 235}}</span>''</code></big>
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Depois de um ano de namoro, Wallace se comprometeu em 1864 com uma jovem, que, em sua autobiografia, identificou simplesmente como ''senhorita'' L. No entanto, para o desgosto de Wallace, ela rompeu com o compromisso.{{harvref|Shermer|2002|p=156}} Em 1866, Wallace se casou com Annie Mitten, que tinha sido apresentada a ele por Richard Spruce, um amigo do pai de Annie, [[William Mitten]], um especialista em [[briófitas]]. Em 1872, Wallace construiu ''[[The Dell]]'', uma casa de [[concreto]], em uma propriedade alugada em [[Grays]], [[Essex]], onde viveu até 1876. Wallace teve três filhos: Herbert (1867-1874), que morreu quando criança, Violet (1869-1945) e William (1871-1951).{{harvref|Slotten|2004|p=239-240}}''</span></code></big>
 
===<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Problemas financeiros</span>''</code></big> ===
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Durante os anos de 1860 e de 1870, Wallace estava muito preocupado co<s>mcom a segurança financeira de sua família. Enquanto estava no arquipélago m</s>alaiomalaio, a venda de espécimes havia trazido uma quantidade considerável de dinheiro, que tinha sido cuidadosamente investida pelo agente que vendeu os espécimes para Wallace. No entanto, em seu retorno ao Reino Unido, fez vários investimentos arriscados em ferrovias e em minas que se revelaram um fracasso, por isso ele foi forçado a viver dos lucros gerados pela publicação de ''O Arquipélago Malaio''.{{harvref|Slotten|2004|p=265-267}} Apesar da ajuda de seus amigos, Wallace não conseguiu encontrar um emprego com um salário fixo. Para se manter financeiramente, ele trabalhou como agrimensor para o governo, escreveu 25 artigos para publicação entre 1872 e 1876 por somas modestas e editou várias obras de Lyell e Darwin.{{harvref|Slotten|2004|p=299-300}} Em 1876, ele teve que pedir um adiantamento de 500 libras esterlinas pela publicação de ''The Geographical Distribution of Animals'' para evitar a venda de seus bens pessoais.{{harvref|Slotten|2004|p=325}} Darwin sabia das dificuldades financeiras de Wallace e lutou para conceder-lhe uma pensão do governo por suas contribuições para a ciência. Quando a pensão anual de $ 200 foi concedido em 1881, foi capaz de estabilizar a sua situação financeira, complementando sua renda com o que ganhava por seu'''sseus escritos.{{harvref|Slotten|2004|p=361-364}}'''''</span></code></big>
 
==='''<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Ativismo Social</span>''</code></big>''' ===
'''<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Durante alguns meses, em Londres, Wallace aprimorou seu desenvolvimento intelectual frequentando aulas no Instituto de Mecânica ''(London Mechanics Institute), ''onde adquiriu conhecimento das ideias políticas de reformas sociais-radicais de Robert Owen (1771-1858) que cooperaram para a formação de seu ceticismo religioso e de suas ideias reformistas e socialistas.<ref>CAMERINI, J. R. The Alfred Russel Wallace reader: A sellection of writing from the field. Baltimore, The Johns Hopkins University Press, 2002.</ref><ref>MORGANTE, J. S. Alfred Russel Wallace: Coproponente da seleção natural, tributo ao centenário de seu falecimento. '''Genética na Escola'''. São Paulo, n. 1, v. 8, p. 76, 2013.</ref>''</span></code></big>'''
 
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">'''Nos momentos vagos, Walla'''ceWallace dedicava seu tempo ao socialismo, militarismo político, espiritualismo e até mesmo às questões pacifistas, defendendo a justiça social e a reforma agrária. Nos mais audaciosos pensamentos pode-se considerar Wallace como um " ambientalista principiante", onde defendeu a preservação de uma área de florestas naturais nas proximidades de Londres que enfrentava forte interferência humana <ref>O resgate de Alfred Wallace. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2013/11/o-resgate-de-alfred-wallace>. Acesso em: 18 de Fev de 2014.</ref>. Contudo, suas ações não se restringiram à Londres, Wallace também clamou pelas florestas de [[Sequoia|S'''equóias'''Sequóias]] '''da [[Califórnia]].'''</span>''</code></big>
 
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">'''Wallace também foi um cientista engajado em causas sociais, pois mostrava simpatia aos indivíduos excluídos pela sociedade londrina. Seu amparo abrangia desde crianças nascidas em lares carentes a mulheres sem direitos a votos. Durante seus doze anos de convivência com nativos das terras em que passou deram ao Wallace uma visão mais realista da natureza humana: " Quanto mais vejo pessoas não civilizadas melhor eu compreendo a natureza humana como um''' todo, e as diferenças essenciais entres os chamados homem civilizado e o selvagem tendem a desaparecer".<ref>BERRY, A. Alfred Russel Wallace: evolution’s red-hot radical. Nature, v. 496, n. 7444, p. 162–4, 11 abr. 2013.</ref></span>''</code></big>
 
=== Morte ===
===<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Morte</span>''</code></big>===
[[Imagem:Restored grave of AR Wallace.jpg|thumb|225px|Tumba de Wallace, em Broadstone ([[Inglaterra]]), que foi restaurada pelo ''A. R. Wallace Memorial Fund'' em 2000.]]
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em 7 de novembro de 1913, Wallace morreu aos 90 anos em sua casa de campo, chamada de "Old Orchard", em [[Broadstone (Dorset)|Broadstone]] ([[Dorset]]), que havia sido construída uma década antes.{{harvref|Slotten|2004|p=490}} A imprensa amplamente divulgou sua morte na época. ''[[The New York Times]]'' o chamou de "o último dos gigantes que pertencera a esse grupo maravilhoso de intelectuais que incluía, entre outros, Darwin, Huxley, Spencer, Lyell, e Owen, cuja ousadia nas investigações revolucionaram e evoluíram o pensamento do século". Alguns dos amigos de Wallace sugeriram que ele fosse enterrado na [[Abadia de Westminster]], mas sua esposa seguiu seus desejos e ele foi enterrado no pequeno cemitério em Broadstone, Dorset.{{harvref|Slotten|2004|p=490}} Vários proeminentes cientistas britânicos formaram uma comissão para ter um medalhão de Wallace colocado em Westminster, perto de onde Darwin tinha sido enterrado. O medalhão foi inaugurado em 1 de novembro de 1915.''</span></code></big>
 
==<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Teoria da Evolução</span>''</code></big> ==
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em 1855 Wallace publicou o artigo, "On the Law Which has Regulated the Introduction of Species", no qual ele junta e enumera observações gerais sobre a distribuição geográfica e geológica das espécies ([[biogeografia]]) e conclui que "''Cada espécie surgiu coincidindo tanto em espaço quanto em tempo com uma espécie aproximamente a ela aliada.''" Esse artigo, também conhecido como a ''Lei Sarawak'' (assim denominada devido ao estado de [[Sarawak]], localizado na ilha de [[Borneo]]) foi um prenúncio ao monumental artigo que ele escreveu três anos mais tarde.''</span></code></big>
 
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Wallace encontrou-se brevemente e apenas uma vez com Darwin, e foi um dos seus numerosos correspondentes de todas as partes do mundo, cuj'''ascujas observações Darwin utilizou para dar suporte às suas teorias. Wallace sabia que Darwin tinha interesse na questão de como as espécies se originavam e confiava na opinião dele sobre o assunto. Assim, ele lhe enviou seu ensaio [http://www.wku.edu/%7Esmithch/wallace/S043.htm "On the Tendency of Varieties to Depart Indefinitely From the Original Type" (Sobre a Tendência das Variedades de se Separarem Indefinidamente do Tipo Original) - 1858], e pediu-lhe que escrevesse a crítica.'''</span>''</code></big>
 
'''<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em 18 de Junho de 1858 Darwin recebeu o manuscrito de Wallace. Embora o ensaio de Wallace ainda não propusesse o famoso conceito darwiniano de [[seleção natural]], enfatizava uma divergência evolutiva entre as espécies e suas similares. Nesse sentido era semelhante à teoria sobre a qual Darwin tinha trabalhado durante 20 anos, e que nunca tinha sido publicada. Darwin escreveu a Charles Lyell: "EleE''le não poderia ter feito um pequeno resumo melhor! Até os seus termos constam agora nos títulos dos meus capítulos!"''</span></code></big>'''"
 
'''<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Apesar de Wallace não ter pedido que publicassem o seu ensaio, Charles Lyell e Joseph Hooker decidiram apresentar o ensaio junto aos trechos de um artigo, que Darwin havia escrito em 1844 e mantido confidencial, à [[Linnean Society of London]], em 1 de julho de 1858, dando destaque à teoria de Darwin.</span>''</code></big>'''
 
'''<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Wallace aceitou o arranjo após o fato, agradecido por ter sido, pelo menos, nele incluso. O [[status]] social e científico de Darwin naquela época era muito superior ao de Wallace e era improvável que as observações de Wallace sobre a evolução tivessem sido aceitas com a mesma seriedade, caso fossem apresentadas independentemente. Apesar de afastado da posição de codescobridor e não de socialmente igual à Darwin ou aos outros cientistas britânicos de elite, Wallace foi contemplado com acesso facilitado aos meios científicos britânicos altamente divulgados após a posição favorável que recebeu de Darwin. Quando retornou à Inglaterra, Wallace encontrou-se com Darwin e os dois permaneceram amigos, desde então.</span>''</code></big>'''
 
=='''<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Concepções do magnetismo animal e do espiritismo e aplicação da teoria à Humanidade</span>''</code></big>''' ==
{{Artigo principal|Espiritismo}}
{{Vertambém|Magnetismo animal}}
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[[Imagem:Alfred Russel Wallace - Project Gutenberg eText 14558.jpg|thumbnail|esquerda|150px|Alfred Russel Wallace, e assinatura, da capa de ''Darwinism'' (1889)]]
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em uma carta a um parente em 1861, Wallace escreveu: "''Penso ter razoavelmente escutado e ponderado as evidências de ambos os lados e continuo um completo descrente de quase tudo o que você considera serem as verdades mais sagradas... Posso ver muito a ser admirado em todas as religiões... Mas quanto a haver um Deus e qual seja a Sua natureza; quanto a termos ou não uma alma imortal ou quanto ao nosso estado após a morte, não posso ter medo algum de ter que sofrer pelo estudo da natureza e pela busca da verdade...."''</span></code></big>"
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Wallace era um entusiasta de [[frenologia]] <ref>Slotten pp. 203-05.</ref>. No início de sua carreira ele fez vários experimentos com o [[mesmerismo]]. Ele usou alguns de seus alunos em Leicester como ''[[sujet]]'', com considerável sucesso <ref>Slotten pp. 234-35.</ref>. Quando ele começou seus experimentos com [[magnetismo animal]], o tema já era experimentado pelos [[magnetizador]]es de primeira hora, como [[John Elliotson]] que havia recebido criticada até seu estabelecimento médico e científico<ref name = "Magnetismo animal">{{citar web|url=http://www.wku.edu/~smithch/wallace/chsarw1.htm|título=Alfred Russel Wallace:. Evolução de um Evolucionista Caracter 1 Crença e Espiritismo|autor=Smith, Charles H.|data=|publicado=O Alfred Russel Wallace página hospedada por [[Western Kentucky University]]|acessodata=20 de abril de 2007}}</ref> Wallace desenhou uma conexão entre suas experiências com magnetismo e suas investigações posteriores em [[espiritismo]]. Em 1893, ele escreveu:''</span></code></big>
 
{{quote2|''E assim aprendi minha primeira grande lição no inquérito sobre estes campos obscuros de conhecimento, nunca aceitar a descrença dos grandes homens ou as suas acusações de impostura ou de imbecilidade, a partir de qualquer peso quando se opôs à observação repetida de factos por outros homens, reconhecidamente sãs e honesto. Toda a história da ciência nos mostra que sempre que os homens educados e científicas de qualquer idade negaram os fatos de outros investigadores aprioristicamente do absurdo ou impossibilidade, os que negam ter sido sempre errado <ref>{{citar web|url=http://www.wku.edu/~smithch/wallace/S478.htm |título=Notas sobre o crescimento de opinião quanto a obscurecer Psychical Phenomena Durante os últimos cinquenta anos|autor=Wallace, Alfred|data=|publicado=O Alfred Russel Wallace página hospedada por [[Western Kentucky University]] |acessodata=20 de abril de 2007}}</ref>.''|Alfred Wallace}}
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em 1864, antes que Darwin tivesse abordado publicamente o assunto, apesar de outros o terem, Wallace publicou um artigo, ''The Origin of Human Races and the Antiquity of Man Deduced from the Theory of 'Natural Selection''' (A Origem das Raças Humanas e a Antiguidade do Homem Deduzidos da Teoria de "Seleção Natural"), aplicando a teoria à Humanidade. Wallace tornou-se a seguir um [[espiritista]] e, mais tarde, argumentou que a [[seleção natural]] não poderia justificar o gênio matemático, artístico ou musical, nem contemplações metafísicas, a razão ou o humor, e que algo no "''invisível universo do Espírito''" tinha intercedido pelo menos três vezes na história.<ref>Charles H. Smith. [http://people.wku.edu/charles.smith/essays/ARWPAMPH.htm ''Alfred Russel Wallace on Spiritualism, Man & Evolution: An Analytical Essay'']. Torrington, CT: , 1992.</ref>:''</span></code></big>
#<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">A criação da vida a partir da matéria inorgânica;</span>''</code></big>
# A introdução da consciência nos animais superiores;
# A geração das faculdades acima mencionadas no espírito humano.
 
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Ele também acreditava que a razão de ser do universo era o desenvolvimento do espírito humano (ver Wallace (1889)). Essas concepções muito perturbaram Darwin ao longo de sua vida, argumentando ele que apelos espirituais eram desnecessários e que a [[seleção sexual]] podia facilmente explicar esses fenômenos aparentemente não adaptativos.</span>''</code></big>
#<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">A criação da vida a partir da matéria inorgânica;</span>''</code></big>
#<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">A introdução da consciência nos animais superiores;34A geração das faculdades acima mencionadas no espírito humano.</span>''</code></big>
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em 1865 Wallace investigou os fenômenos das ''mesas girantes'' ainda tão em voga na Europa; a mediunidade de Mr. Marshall, de Mr. Cuppy e outras, afirmando mais tarde que as comunicações com espíritos "''são inteiramente comprovadas tão bem como quaisquer fatos que são provados em outras ciências".''</span></code></big>".
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Ele também acreditava que a razão de ser do universo era o desenvolvimento do espírito humano (ver Wallace (1889)). Essas concepções muito perturbaram Darwin ao longo de sua vida, argumentando ele que apelos espirituais eram desnecessários e que a [[seleção sexual]] podia facilmente explicar esses fenômenos aparentemente não adaptativos.</span>''</code></big>
 
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em muitos relatos da história da teoria da evolução, Wallace é relegado ao papel de um simples estímulo para a teoria do próprio Darwin. Na realidade, Wallace desenvolveu suas próprias concepções distintas sobre a evolução (concepções essas que divergiam das de Darwin) e era considerado por muitos (especialmente por Darwin) como um pensador de primeira grandeza sobre a teoria da evolução no seu tempo, e cujas ideias não podiam ser ignoradas. Ele é um dos naturalistas mais citados na obra de Darwin ''[[Descent of Man]]'' (A Origem do Homem), frequentemente dele discordando fortemente.''</span></code></big>
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em 1865 Wallace investigou os fenômenos das mesas girantes ainda tão em voga na Europa; a mediunidade de Mr. Marshall, de Mr. Cuppy e outras, afirmando mais tarde que as comunicações com espíritos "são inteiramente comprovadas tão bem como quaisquer fatos que são provados em outras ciências".''</span></code></big>
 
== Prêmios ==
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Em muitos relatos da história da teoria da evolução, Wallace é relegado ao papel de um simples estímulo para a teoria do próprio Darwin. Na realidade, Wallace desenvolveu suas próprias concepções distintas sobre a evolução (concepções essas que divergiam das de Darwin) e era considerado por muitos (especialmente por Darwin) como um pensador de primeira grandeza sobre a teoria da evolução no seu tempo, e cujas ideias não podiam ser ignoradas. Ele é um dos naturalistas mais citados na obra de Darwin [[Descent of Man]] (A Origem do Homem), frequentemente dele discordando fortemente.''</span></code></big>
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Dentre os muitos prêmios concedidos a Wallace vale citar a [[Order of Merit]] (Ordem do Mérito), de 1908, a [[Medalha Copley]] da [[Royal Society]] (Sociedade Real), de 1908, a Medalha do Fundador da [[Royal Geographical Society]] e a Medalha de Ouro da Linnean Society (Sociedade Lineana), de 1892.</span>''</code></big>
 
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Ele também foi honrado ao serem batizadas [[crateras]] de [[Marte (planeta)|Marte]] e da [[Lua]] com base em seu nome.</span>''</code></big>
==<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Prêmios</span>''</code></big>==
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Dentre os muitos prêmios concedidos a Wallace vale citar a [[Order of Merit]] (Ordem do Mérito), de 1908, a [[Medalha Copley]] da [[Royal Society]] (Sociedade Real), de 1908, a Medalha do Fundador da [[Royal Geographical Society]] e a Medalha de Ouro da Linnean Society (Sociedade Lineana), de 1892.</span>''</code></big>
 
== Wallace Center ==
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Ele também foi honrado ao serem batizadas [[crateras]] de [[Marte (planeta)|Marte]] e da [[Lua]] com base em seu nome.</span>''</code></big>
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Em 14 de julho de 2005, o Ministro Chefe Pehin Sri Dr Haji Abdul Taib Mahmud instou a Unimas [http://www.unimas.my/] a criar o Wallace Center (Centro Wallace, em Santubong) em um esforço para inspirar jovens cientistas a desenvolverem mais pesquisas sobre a rica biodiverisdade do país.</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">[http://www.cm.sarawak.gov.my/cm/cmweb.nsf/0/47186e7957e667b64825706600087643/$FILE/St140705.pdf WCS Sarawak]. Um centro completo a ser estabelecido e denominado em honra do renomado naturalista britânico irá inspirar jovens cientistas a desenvolver mais pequisas sobre biodiversidade em Sarawak, em Borneo Malaia.</span>''</code></big>
 
== Publicações ==
==<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Wallace Center</span>''</code></big>==
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Wallace foi um autor prolífero. Em 2002, um historiador de ciência publicou uma análise quantitativa das publicações de Wallace. Ele descobriu que Wallace havia publicado 22 livros completos e pelo menos 747 peças curtas, 508 das quais eram artigos científicos (191 deles publicados na ''[[Nature]]''). Ele ainda subdividiu as 747 peças curtas por seus assuntos primários: 29% eram sobre biogeografia e história natural, 27% eram sobre teoria da evolução, 25% eram críticas sociais, 12% eram de Antropologia, e 7% estavam ligados ao espiritismo e frenologia.{{harvref|Shermer|2002|p=15-17}} Uma bibliografia online de escritos de Wallace tem mais de 750 entradas.<ref name="Bibliography" />''</span></code></big>
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Em 14 de julho de 2005, o Ministro Chefe Pehin Sri Dr Haji Abdul Taib Mahmud instou a Unimas [http://www.unimas.my/] a criar o Wallace Center (Centro Wallace, em Santubong) em um esforço para inspirar jovens cientistas a desenvolverem mais pesquisas sobre a rica biodiverisdade do país.</span>''</code></big>
 
=== Livros ===
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">[http://www.cm.sarawak.gov.my/cm/cmweb.nsf/0/47186e7957e667b64825706600087643/$FILE/St140705.pdf WCS Sarawak]. Um centro completo a ser estabelecido e denominado em honra do renomado naturalista britânico irá inspirar jovens cientistas a desenvolver mais pequisas sobre biodiversidade em Sarawak, em Borneo Malaia.</span>''</code></big>
* {{citar livro
 
==<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Publicações</span>''</code></big>==
<big><code><span lang="am" dir="ltr">''Wallace foi um autor prolífero. Em 2002, um historiador de ciência publicou uma análise quantitativa das publicações de Wallace. Ele descobriu que Wallace havia publicado 22 livros completos e pelo menos 747 peças curtas, 508 das quais eram artigos científicos (191 deles publicados na [[Nature]]). Ele ainda subdividiu as 747 peças curtas por seus assuntos primários: 29% eram sobre biogeografia e história natural, 27% eram sobre teoria da evolução, 25% eram críticas sociais, 12% eram de Antropologia, e 7% estavam ligados ao espiritismo e frenologia.{{harvref|Shermer|2002|p=15-17}} Uma bibliografia online de escritos de Wallace tem mais de 750 entradas.<ref name="Bibliography" />''</span></code></big>
 
===<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Livros</span>''</code></big>===
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|title=Palm trees of the Amazon and their uses.
|last=Wallace
Linha 136 ⟶ 131:
|year=1853
|publisher=London
|url=http://www.biodiversitylibrary.org/item/4283642833
|format=Biodiversity Heritage Library
|accessdate=2009-08-20
}}
|editora=|ano=|local=|páginas=|acessodata=}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|last=Wallace
|first=Alfred Russel
Linha 146 ⟶ 141:
|title=[[The Malay Archipelago]]
|publisher=Harper
}}
}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|last=Wallace
|first=Alfred Russel
Linha 157 ⟶ 152:
|year=1870
|publisher=Macmillan and Company
}}
}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|last=Wallace
|first=Alfred Russel
Linha 167 ⟶ 162:
|year=1876
|publisher=Harper and brothers
}}
}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|title=Tropical Nature, and Other Essays
|last=Wallace |first=Alfred Russel
Linha 176 ⟶ 171:
|format=Google Books
|accessdate=2008-12-09
}}
}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|last=Wallace
|first=Alfred Russel
Linha 185 ⟶ 180:
|format=Wikisource
|accessdate=2009-02-28
}}
}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|last=Wallace
|first=Alfred Russel
Linha 193 ⟶ 188:
|accessdate=2008-12-09
|year=1889
|publisher=Macmillan }}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|last=Wallace
|first=Alfred Russel
Linha 204 ⟶ 199:
|year=1889
|publisher=Ward, Lock
}}
}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|title=Man's Place in the Universe
|last=Wallace
Linha 214 ⟶ 209:
|format=Gutenberg
|accessdate=2009-11-12
}}
}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro
|title=My Life
|last=Wallace
Linha 224 ⟶ 219:
|format=Google Books
|accessdate=2009-02-28
}}
}}</span>''</code></big>
 
==<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Ver também</span>''</code></big> ==
* [[Cronologia do espiritismo|<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Cronologia do espiritismo</span>''</code></big>]]
 
{{referências|col=2}}
 
==<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Bibliografia</span>''</code></big> ==
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{Citar livro |sobrenome=Bowler |nome=Peter J. |coautor=Iwan Rhys Morus |título=Making Modern Science |subtítulo= |idioma=inglês |editora=The University of Chicago Press |ano=2005 |isbn=0-226-06861-7 }}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro|last=Browne|first=Janet |title=Charles Darwin: Voyaging: Volume I of a Biography|publisher=Princeton University Press|year=1995|isbn=1-84413-314-1}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro|last=Browne|first=Janet |title=Charles Darwin: The Power of Place: Volume II of a Biography|publisher=Princeton University Press|year=2002|isbn=0-691-11439-0}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro |last= Darwin |first= Charles |editor=Darwin, F |title=The life and letters of Charles Darwin, including an autobiographical chapter|url=http://www.gutenberg.org/catalog/world/readfile?fk_files=39003&pageno=1 |accessdate= 2007-05-12 |series=Vol. 2 |date= |publisher=John Murray |location=London }}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro |last=Desmond |first=Adrian |coauthors =Moore, James |title=Darwin | publisher =Michael Joseph, Penguin Group | year = 1991 | location = London | isbn = 0-7181-3430-3 }}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro|last=Larson|first=Edward J.|title=Evolution: The Remarkable History of Scientific Theory|publisher=Modern Library|year=2004|isbn=0-679-64288-9}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro|last=Marchant |first=James |title=Alfred Russel Wallace: letters and reminiscences |url=http://darwin-online.org.uk/content/frameset?itemID=F1593&viewtype=image&pageseq=1 |year= 1916 |publisher=Harper & Brothers |location=New York }}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro | last = McGowan | first = Christopher | title = The Dragon Seekers | publisher = Perseus Pub | location = Cambridge | year = 2001 | isbn = 0-7382-0282-7 }}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro|last=Raby|first=Peter|title=Bright Paradise: Victorian Scientific Travellers|publisher=Princeton University Press|year=1996|isbn=0-691-04843-6}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro|last=Raby|first=Peter|title=Alfred Russel Wallace: A Life|publisher=Princeton University Press|year=2002|isbn=978-0-691-10240-5}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro|last=Shermer|first=Michael|title=In Darwin's Shadow: The Life and Science of Alfred Russel Wallace|publisher=Oxford University Press |year=2002|isbn=0-19-514830-4}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro | last = Slotten | first = Ross A.| title = The Heretic in Darwin's Court: the life of Alfred Russel Wallace | publisher = Columbia University Press | location = New York | year = 2004 | isbn = 0-231-13010-4 }}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar web|last=Wallace|first=Alfred Russel|year=1889|publisher=The Alfred Russel Wallace Page|accessdate=2007-04-04|url=http://www.wku.edu/~smithch/wallace/S724CH15.htm|title=''Darwinism'', Chapter 15| archiveurl= http://web.archive.org/web/20070313182223/http://www.wku.edu/~smithch/wallace/S724CH15.htm| archivedate= 13 de março de 2007 <!--DASHBot-->| deadurl= no}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro|last=Wallace|first=Alfred Russel|year=1881|title=''Island Life''|publisher=Google Books|url=http://books.google.com/?id=oJ8KAAAAMAAJ&pg=RA1-PR19&lpg=RA1-PR19&dq=Wallace++Island+Life#PRA1-PR10,M1}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro|last=Wallace|first=Alfred Russel|year=1905|title=''My Life''|publisher=Chapman and Hall, London|url=http://books.google.com/?id=tqqYSNoOgfoC&pg=PR3&lpg=PA2&dq=alfred%2Brussel%2Bwallace}} [http://darwin-online.org.uk/content/frameset?viewtype=side&itemID=A237.1&pageseq=1 Vol. 1], [http://darwin-online.org.uk/content/frameset?viewtype=side&itemID=A237.2&pageseq=1 Vol. 2].</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{citar livro | last = Wilson | first = John | title = The Forgotten Naturalist: In search of Alfred Russel Wallace | publisher = Arcadia/Australian Scholarly Publishing Pty Ltd | location = City | year = 2000 | isbn = 1-875606-72-6 }}
</span>''</code></big>!--
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr"><!--
* ''Just Before the Origin: Alfred Russel Wallace's Theory of Evolution'' (Logo Antes da Origem: A Teoria da Evolução de Alfred Russel Wallace) por John Langdon Brooks ISBN 1-58348-111-7
* ''The Spice Islands Voyage: The Quest for Alfred Wallace, the Man Who Shared Darwin's Discovery of Evolution'' (A Viagem às Ilhas Spice: A Busca por Alfred Wallace, o Homem que Compartilhou a Teoria da Evolução de Darwin).
Linha 255 ⟶ 250:
* GASPAR, Lúcia. Viajantes em terras brasileiras - Documentos existentes no acervo da Biblioteca Central Blanche Knopf. Fundação Joaquim Nabuco. Recife.
* WALLACE, Alfred Russel. ''Viagens pelo Amazonas e rio Negro''. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939.
* Wallace, Alfred Russel (1889). [http://www.wku.edu/~smithch/wallace/S724CH15.htm ''Darwinismo'', Capítulo 15 {{en}}.]--></span>''</code></big>
 
==<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">Ligações externas</span>''</code></big>==
{{Correlatos
|commonscat=Alfred Russel Wallace
}}
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{Link|en|2=http://www.wku.edu/~smithch/index1.htm |3=Página de Alfred Russel Wallace}}</span>''</code></big>
*[http://www.worldwideschool.org/library/books/geo/travel/TheMalayArchipelagoVolume1/toc.html <big><code><span lang="am" dir="ltr">''Alfred Russel Wallace, ''The Malay Archipelago'' (O Arquipélago Malaio)''</span></code></big>]
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{gutenberg author| id=Alfred+Russel+Wallace | name=Alfred Russel Wallace}}</span>''</code></big>
*<big><code>''<span lang="am" dir="ltr">{{Link|en|2=http://www.royal.gov.uk/output/Page1880.asp |3=História da Ordem do Mérito e lista completa de todos os titulares 1902-2002, incluindo Wallace}}</span>''</code></big>
*[http://consciencia.ano-zero.com/o-pai-esquecido-da-evolucao/ <big><code>''<span lang="am" dir="ltr">O pai esquecido da evolução</span>''</code></big>]
*<big><code><span lang="am" dir="ltr">[http://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/1092 ''Wallace, Alfred Russel, ''Viagens pelo Amazonas e rio Negro'']'', descarga do livro {{pt}}''</span></code></big>
 
{{Começa caixa}}
Linha 283 ⟶ 278:
{{Termina caixa}}
 
 
<big><code>''<span lang="am" dir="ltr"><br /></span>''</code></big>
{{Medalha Real (1851 — 1900)}}
{{Medalha Copley (1901 — 1950)}}{{Mesmerismo}}