Africânderes: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m traduções nas citações
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 1:
{{Nota:|Se procura pela língua germânica falada na África do Sul, ver [[língua africâner]].}}
 
Os '''africânderes''' ou '''africâneresafricânders''' (em [[Língua africâner|africâner]]: ''Afrikaners''; anteriormente, ''Afrikaanders''), originalmente chamados de [[bôeres]],<ref group="nota">Termo derivado da palavra [[neerlandês|neerlandesa]] ''boer'' (pronúncia: [bu:r]), "camponês" ou "agricultor"</ref> são um [[grupo étnico]] da [[África do Sul]], descendentes dos [[colono]]s [[Calvinismo|calvinistas]], principalmente da [[Holanda]] (35%), mas também da [[Alemanha]] (34%), da [[França]] (13%), da Grã-Bretanha e outros países europeus (7%) que se estabeleceram na [[África do Sul]] nos séculos [[século XVII|XVII]] e [[século XVIII|XVIII]].<ref name="J.A. Heese, 1971">J.A. Heese, ''Die herkoms van die Afrikaner, 1657-1867'' (a origem dos africânderes), Cidade do Cabo: A.A.Balkema, 1971.</ref> A ancestralidade não europeia, principalmente africana e asiática, encontra-se presente nos descendentes dos colonos holandeses, conforme estudo de 2007: o percentual médio de variedade não europeia encontrado foi de 6%.<ref>{{citar web |url= http://dx.doi.org/10.1111/j.1469-1809.2007.00363.x |título=Desconstruindo Jaco |autor=J. M. Greeff |data=2007 |formato=pdf |obra= |publicado=2007|acessodata=5 de outubro de 2015 |páginas=15|língua=inglês|citação= }}</ref> Heese havia estimado um percentual de ancestralidade não europeia de 7,2%.<ref name="J.A. Heese, 1971"/> O idioma do grupo é o [[Língua africâner|africânder]], um [[Línguas germânicas|idioma germânico]] cuja origem remonta ao [[Língua neerlandesa|holandês]] falado no século XVII e que sofreu influências de diversas outras línguas. O africânder é uma das onze [[língua oficial|línguas oficiais]] da África do Sul, falada como língua materna não apenas pelos africânderes, mas também pela maior parte das pessoas de ascendência mista (europeia e africana, às vezes asiática). A situação é semelhante na [[Namíbia]], onde o africânder é, na vida diária, a mais importante língua de comunicação interétnica. Minorias de africânderes vivem ainda no [[Botsuana]] e no [[Zimbabwe]]. No fim do século XIX, um grupo significativo de africânderes fixou-se em [[Angola]], particularmente na [[Humpata]], e tentou manter lá a sua cultura e estilo de vida; ao longo do século XX, muitos deles regressaram para a Namíbia e a África do Sul; os últimos deixaram Angola em 1975, dada a maneira conturbada como este país chegou à independência.<ref>Petrus Johannes van der Merwe, ''Ons Halfeeu in Angola (1880-1928)'' (nosso meio século em Angola), Joanesburgo: Afrikaanse Pers-Boekhandel, 1951</ref><ref>Nicolas Stassen, ''The Afrikaners in Angola, 1928 - 1975'', Pretória: Protea, 2011</ref>
 
Segundo um censo de 2011, há mais de 3,5 milhões de afrikaners pela [[África]] (2,7 milhões na [[África do Sul]], totalizando mais da metade da população branca desse país).<ref>{{citar livro|título=Census 2011: Census in brief |url=http://www.statssa.gov.za/census/census_2011/census_products/Census_2011_Census_in_brief.pdf |publicado=Statistics South Africa |local=Pretoria |ano=2012 |isbn=9780621413885 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150513171240/http://www.statssa.gov.za/census/census_2011/census_products/Census_2011_Census_in_brief.pdf |arquivodata=13 de maio de 2015 |urlmorta= não|página=26 }}</ref>