Ditadura militar: diferenças entre revisões

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{{ver desambig|ditadura militar no Brasil|Ditadura militar no Brasil (1964-1985)}}
{{Formas de governo}}
Uma '''ditadura militar''' ou '''regime militar''' é uma forma de governo [[Autoritarismo|autoritário]] onde o poder político é efetivamente controlado por [[militar]]es. Como qualquer [[ditadura]] ou regime, ela pode ser oficial ou não, e também existem formas mistas, onde o militar exerce uma influência muito forte, sem ser totalmente dominante. A maior parte dos regimes militares são formados após um [[golpe de Estado]] derrubar o governo anterior. Exemplos diferentes do padrão foram os regimes políticos liderados por [[Saddam Hussein]] no Iraque e de [[Kim Il-sung]] no regime norte-coreano. A começaramComeçaram como um Estado de [[Unipartidarismo|partido único]], mas ao longo de sua existência seus dirigentes e os militares se tornaram intimamente envolvidos no governo. Durante a [[Guerra Fria]], regimes militares tinham justificado o seu governo como uma forma de trazer estabilidade política para a nação ou resgatá-lo das ameaças de "perigosas ideologias", como a [[comunista]]. Na América Latina, a ameaça do comunismo foi frequentemente utilizada, enquanto no Oriente Médio o desejo de se opor aos inimigos externos e, mais tarde, ao [[fundamentalismo islâmico]], revelou um importante motivador para a implantação do regime. Os regimes militares tendem a apresentar-se como apartidários, como um "neutro" [[partido]] que pode fornecer liderança provisória, em tempos de turbulências, e também tendem a retratar civis como políticos corruptos e ineficazes. Uma das características quase universais de um governo militar é a instituição da [[lei marcial]] ou um permanente [[estado de emergência]].
 
O mais típico militar na [[América Latina]] era feito por um governante de alta patente, chamado de [[caudilho]]. Em alguns casos, um grupo composto por vários militares, uma [[junta militar]], assumia o poder. Em qualquer caso, o líder da junta ou o único comandante pode, muitas vezes, pessoalmente assumir mandato como [[chefe de estado]]. No [[Oriente Médio]] e [[África]], com mais frequência os governos militares passaram a ser liderados por um homem poderoso, que governa em [[autocracia]]s. Líderes como [[Idi Amin]], [[Sani Abacha]], [[Muammar al-Gaddafi]], e [[Gamal Abdel Nasser]] trabalharam para desenvolver um culto à personalidade e se tornaram a face da [[nação]] dentro e fora dos seus [[país]]es. Inversamente, outros regimes militares preferiram gradualmente restaurar importantes componentes do governo civil, enquanto o alto comandante militar mantinham o poder político no [[poder executivo]]. No [[Paquistão]], os generais [[Muhammad Zia-ul-Haq]]<ref>{{citar web|título=Mohammad Zia-ul-Haq.|url=http://www.biography.com/people/mohammad-zia-ul-haq-9541204|acessodata=18 de Março de 2015|data=2015|língua=Inglês}}</ref> (1977-1988) e [[Pervez Musharraf]] (1999-2008) realizaram [[referendo]]s para eleger singularidades próprias ao presidente do país para termos adicionais proibidos pela Constituição.