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O '''Museu da República''' é um museu dedicado à história da [[República]] brasileira e tem como sede o Palácio do Catete, situado no bairro do [[Catete (bairro)|Catete]], zona sul da cidade do [[Rio de Janeiro]], no [[Brasil]]. A missão do Museu da República é preservar, investigar e comunicar os testemunhos vinculados à história da República, proclamada no Brasil em [[Proclamação da República do Brasil|15 de novembro de 1889]]. O [[Palácio Rio Negro]], localizado na cidade de [[Petrópolis]], [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], foi integrado à estrutura administrativa do Museu da República em 2005. Ambos são instituições públicas federais vinculadas ao Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, do [[Ministério da Cultura (Brasil)|Ministério da Cultura]].
A história de sua criação remonta ao Decreto nº 47.883, de 8 de Março de 1960<ref>{{Citar web|url=http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-47883-8-marco-1960-379205-publicacaooriginal-1-pe.html|titulo=Decreto nº 47.883, de 8 de Março de 1960 - Publicação Original - Portal Câmara dos Deputados|acessodata=2018-11-06|obra=www2.camara.leg.br|lingua=pt-br}}</ref>, assinado pelo presidente [[Juscelino Kubitschek]], que determinava a inclusão, na estrutura do [[Museu Histórico Nacional]], da Divisão de História da República (D.H.R.), que funcionaria no Palácio do Catete, sede da [[Presidente do Brasil|Presidência da República]] entre 1897 e 1960. Esta divisão seria a responsável por receber, classificar, catalogar, pesquisar, expor e conservar objetos adquiridos, doados ou transferidos, ligados à História da República brasileira. Na época, o Museu Histórico Nacional era dirigido pelo jornalista e escritor [[Josué Montello]].
Em julho de 1983, o Museu da República separou-se administrativamente do Museu Histórico Nacional, passando a ser uma estrutura de gestão autônoma. Entre 1984 e 1989 o Museu da República esteve fechado para realização de obras de restauração dos elementos decorativos e arquitetônicos do Palácio e dos edifícios anexos. A reabertura ao público aconteceu em 15 de novembro de 1989, data em que se comemorava também o centenário da proclamação da República no Brasil<ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/793385445|título=O Museu da República|ultimo=Vera.|primeiro=Cabral, Magaly. Mangas,|data=[2011?]|editora=Banco Safra|isbn=2013336588|oclc=793385445}}</ref>.
[[Ficheiro:Catete-CCBY.jpg|thumb|esquerda|A escadaria principal do Palácio do Catete]]▼
▲[[Ficheiro:Catete-CCBY.jpg|thumb|esquerda|A escadaria principal do Palácio do Catete]]
[[Ficheiro:Museu reublica salao ministerial.jpg|thumb|direita|O Salão Ministerial do Palácio do Catete, onde foram tomadas durante muito tempo as principais decisões políticas do [[Brasil]]. Dentre elas, destacam-se, sobretudo, as assinaturas das declarações de guerra contra a [[Alemanha]] em [[1917]],<ref>http://www.republicaonline.org.br/html/cd/Palacio/Presidentes/wenceslaubraz.html</ref> e contra as [[Potências do Eixo]] em [[1942]].<ref>http://rioape.com.br/br/museu/013.htm</ref>]]▼
[[Ficheiro:Palácio do Catete0017.JPG|thumb|direita|Chafariz no jardim do palácio. O monumento, sem a sua parte superior representando o nascimento de [[Vênus (mitologia)|Vênus]], estava anteriormente situado no antigo Largo do Valdetaro, em frente ao palácio, de onde foi transferido para sua atual localização no jardim do museu.]]▼
== Palácio do Catete ==
▲[[Ficheiro:Museu reublica salao ministerial.jpg|thumb|direita|O Salão Ministerial do Palácio do Catete, onde foram tomadas durante muito tempo as principais decisões políticas do [[Brasil]]. Dentre elas, destacam-se, sobretudo, as assinaturas das declarações de guerra contra a [[Alemanha]] em [[1917]],<ref>http://www.republicaonline.org.br/html/cd/Palacio/Presidentes/wenceslaubraz.html</ref> e contra as [[Potências do Eixo]] em [[1942]].<ref>http://rioape.com.br/br/museu/013.htm</ref>]]A edificação foi erguida como residência da família do cafeicultor luso-brasileiro [[António Clemente Pinto]], Barão de Nova Friburgo, na então capital do [[Império do Brasil]]. Era denominado Palacete do Largo do Valdetaro, bem como Palácio de Nova Friburgo.
Com projeto do arquiteto alemão [[Carl Friedrich Gustav Waehneldt]], datado de 1858, os trabalhos tiveram início com a demolição da antiga casa de número 150 da [[Rua do Catete]]. A construção terminou oficialmente em 1866, porém as obras de acabamento prosseguiram ainda por mais de uma década.
Após o falecimento do barão e da baronesa, o filho destes, [[Antônio Clemente Pinto Filho]], o Conde de São Clemente, vendeu o imóvel em 1889, pouco antes da
À época, a sede do [[Poder Executivo do Brasil]] era o [[Palácio do Itamaraty (Rio de Janeiro)|Palácio do Itamaraty no Rio de Janeiro]]. Em 1897, o presidente [[Prudente de Morais]] adoeceu e, entrementes, assumiu o governo o vice-presidente, [[Manuel Vitorino]], o qual fez adquirir o palácio e ali fez instalar a sede do governo. Oficialmente, o palácio foi sede do Governo Federal de 24 de fevereiro de 1897 até 21 de abril de 1960 quando a capital e o [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]] foram transferidos para [[Brasília]].[[Ficheiro:Palacio Catete-1897.jpg|thumb|direita|Foto do palácio em 1897, com as estátuas das [[musa (mitologia grega)|musas]] no topo.]]
▲[[Ficheiro:Palácio do Catete0017.JPG|thumb|direita|Chafariz no jardim do palácio. O monumento, sem a sua parte superior representando o nascimento de [[Vênus (mitologia)|Vênus]], estava anteriormente situado no antigo Largo do Valdetaro, em frente ao palácio, de onde foi transferido para sua atual localização no jardim do museu.]]
==Características==
A entrada do Palácio se faz por um portão de ferro, fundido em Ilsenburg am Harz, Alemanha, em 1864. O Hall chama a atenção pela imponência da sequência de seis colunas de mármore que levam à escada principal. Construída em módulos pré-fabricados de ferro fundido, foi uma das primeiras a serem utilizadas no Brasil. Para seu assentamento foi contratado o serviço do arquiteto alemão Otto Henkel, em outubro de 1864. Na reforma para a chegada da Presidência, o hall recebeu esculturas, luminárias e estuques no teto com as Armas da República, que podem ser observados até hoje. No andar
térreo, o requinte das pinturas e ornatos e a distribuição e localização dos cômodos sugerem ter sido esse espaço, inicialmente, destinado às salas de visita e de estar, conforme o costume da época. Durante a república, a área foi redefinida, passando a abrigar setores burocráticos como secretaria, biblioteca, gabinetes, salas de despachos e de audiências. Há ainda, nesse piso, o Salão Ministerial, utilizado, na época do Barão, para pequenas recepções. Com a instalação da Presidência, foi chamado de Salão de Despacho e Conferências e, posteriormente, Salão Ministerial, pois passou a servir para as reuniões do presidente com seus ministros. Seu teto, apesar de vários retoques, apresenta ainda a
decoração original, em que se destaca a composição Baco e Ariadne. Logo que se inicia a subida do primeiro para o segundo andar, os visitantes vêem o Hall da Escada, decorado com motivos que homenageiam as artes: a pintura, o desenho, a arquitetura e a escultura. Cenas mitológicas que copiam os afrescos pintados pelo renascentista italiano Rafael (1483-1520) na Villa Farnesiana completam a decoração que tem ainda visão central de uma cópia em metal da escultura Afrodite de Cápua, que está no Museu Nacional de Nápoles.
==O Museu da República==
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