Hipócrates: diferenças entre revisões

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Foi o líder incontestável da chamada "Escola de Cós". O que resta das suas obras testemunha a rejeição da superstição e das práticas mágicas da "saúde" primitiva, direcionando os conhecimentos em saúde no caminho científico.
 
Hipócrates fundamentou a sua prática (e a sua forma de compreender o organismo humano, incluindo a [[personalidade]]) na teoria dos quatro [[humor]]es corporais ([[sangue]], [[fleugma]] ou pituíta, [[bílis amarela]] e [[bílis negra]]) que, consoante às quantidades relativas presentes no corpo, levariam a estados de equilíbrio (eucrasia) ou de [[doença]] e [[dor]] (discrasia). Além disso, é atribuída a ele a famosa frase: "O bom médico estuda apenas pelos slides". Esta teoria influenciou, por exemplo, [[Cláudio Galeno|Galeno]], que desenvolveu a teoria dos humores e que dominou o conhecimento até o [[século XVIII]].
Sua [[ética]] resume-se no famoso [[Juramento de Hipócrates]]. Porém, certos autores afirmam que o juramento teria sido elaborado numa época bastante posterior.
 
Na filosofia prática da medicina atribuída à Hipócrates, e reunida no [[Corpus Hippocraticum]], as doenças, durante um certo tempo, evoluem de forma silenciosa até alcançarem o momento crucial, chamado ''krisis'' (crise), momento em que a doença se define, rumo à cura ou não. O bom médico deve identificar o ''kairós'' (momento oportuno) de agir. Esse tempo (''kairós'') não dura muito tempo (''khronos'') e, portanto, o médico não tem tempo a perder. <ref>Henrique F. Cairus e Wilson A. Ribeiro Jr., ''Textos hipocráticos: o doente, o médico e a doença'', Fiocruz, p.221-222 </ref>
 
 
== Obras ==