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Riot grrrl é um movimento punk feminista underground que teve inicio no inicio da década de 1990 em Washington, Estados Unidos (particularmente na cidade de Olympia) e no Noroeste Pacifico como um todo. É um movimento de subcultura que combinava uma visão social feminista com um estilo musical e politica punk. É frequentemente associado com a terceira onda do feminismo, sendo a terceira onda as vezes descrita como tendo sido nascido do movimento Riot Grrrl. Tem sido também descrita como um gênero musical que nasceu do [[indie rock]], com a cena punk servindo de inspiração para um movimento musical em que mulheres poderiam se expressar da mesma maneira que homens faziam há anos.
Bandas Riot Grrrl frequentemente lidam com temas como estupro, abuso domestico, sexualidade, racismo, patriarcado e empoderamento feminino. Algumas das primeiras bandas associadas ao movimento são Bikini Kill, Bratmobile, Heavens to Betsy, Excuse 17, Huggy Bear, Skinned Teen, Emily's Sassy Lime e Sleater-Kinney. Para alem de uma cena musical, riot grrrl tambem é uma subcultura envolvendo um ethos [[Faça-você-mesmo]], zines, arte e ativismo politico. O movimento riot grrrl rapidamente se espalhou para alem de suas origens musicais, criando um movimento [[grassroots]], anti-discriminação racial, sexual e etária vasto, por meio de zines, ambientes virtuais e encontros físicos.
== História ==
Durante o final da década de 1970 e meados dos anos 1980 houveram um numero grande de mulheres artistas inovadoras na cena rock e punk que posteriormente vieram a influenciar o ethos riot grrrl. Entre alguma dessas estão Siouxsie Sioux, Poly Styrene, The Slits, Au Pairs, The Raincoats, Patti Smith, Chrissie Hynde, The Runaways/Joan Jett, The B-52's, LiLiPUT, Lydia Lunch, Exene Cervenka, Kim Gordon, Ut, Neo Boys, Bush Tetras, Y Pants, ESG, Chalk Circle, Fifth Column, Frightwig, X-Ray Spex, Scrawl, and Anti-Scrunti Faction.
Em 1987, a revista Sassy teve sua primeira edição, lidando com temas tabus aos quais revistas jovens para garotas tipicamente não lidavam. Um artigo "Mulheres, sexo e rock and roll" publicado na revista puncture, editado por Katherine Spielman, em 1989, se tornou o primeiro manifesto do movimento. Em 1991, um programa de radio estreado por Lois Maffeo, intitulado "Your Dream Girl" foi ao ar na estação de radio KAOS em [[Olympia]], Washington.
No inicio da década de 1990 área de Seattle/Olympia tinha uma cena DIY com ótima infraestrutura. Jovens mulheres envolvidas na cena underground de musica aproveitaram dessa vantagem para expressar e articular seus ideais feministas por meio de bandas punk-rock de garagem e fanzines. O uso de panfletagem já era lugar comum nas estrategias ativistas de movimentos e subculturas underground, alternativas e de esquerda. Baseando-se nessa estrategia, muitas mulheres que sentiam que o movimento punk era misógino e excludente, decidiram representar seus interesses por meio da arte, musica e fanzines.
Usos e significados do termo "riot grrrl" se desenvolveram lentamente pelo tempo, mas suas origens podem ser traçados aos protestos de Mount Pleasant, na primavera de 1991. O membro da Bratmobile, Jen Smith, usou a frase "girl riot" em uma carta para Allison Wolfe descrevendo a atmosfera entre mulheres da cidade. Pouco depois, Wolfe e Molly Neuman colaboraram com Kathleen Hanna e Tobi Vail para criar a zine "Riot Grrrl", combinando-o com um slogan comumente usado entre a cena underground da época: "Revolution Grrrl Style Now". Riot grrrls deram um som rosnado ao adicionar um r a mais na palavra "girl", com intenção de ressignificar uma palavra com conotações derrogatórias.
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Há nomes como o a banda de hardcore feminista [[Dominatrix (banda)|Dominatrix]] (A banda surgiu em 1995 e ainda está na ativa, fazendo shows e realizando verdadeiros debates sobre as diversas causas femininas e o direito das minorias e grupos marginalizados.), a extinta [[Cosmogonia (banda)|Cosmogonia]], [[Bulimia (banda)|Bulimia]], [[Kolica (banda)|Kolica]], Cínica, Frida Punk Rock no Ceará, [[Pulso (banda)|Pulso]], entre outras,que também abrangem outros assuntos além do feminismo, como a banda Suffragettes, de São José do Rio Preto - SP, que defende além do feminismo, também o [[vegetarianismo]], a filosofia [[straight-edge]], a preservação ambiental, dentre outros assuntos, cada vez mais crescentes nas cenas undergrounds.▼
*[[7 Year Bitch]]
*[[Bikini Kill]]
*[[Bratmobile]]
*Heavens To Betsy
*Huggy Bear
*[[L7]]
*Skinned Teen
*[[Sleater-Kinney]]
== Cena Riot Grrrl no Brasil ==
▲Há nomes como o a banda de hardcore feminista [[Dominatrix (banda)|Dominatrix]] (A banda surgiu em 1995 e ainda está na ativa, fazendo shows e realizando verdadeiros debates sobre as diversas causas femininas e o direito das minorias e grupos marginalizados.), a extinta [[Cosmogonia (banda)|Cosmogonia]], [[Bulimia (banda)|Bulimia]], [[Kolica (banda)|Kolica]], Cínica, Frida Punk Rock no Ceará, [[Pulso (banda)|Pulso]], entre outras,que também abrangem outros assuntos além do feminismo, como a banda Suffragettes, de São José do Rio Preto - SP, que defende além do feminismo, também o [[vegetarianismo]], a filosofia [[straight-edge]]
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