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|outros tópicos = [[Feminismo]] - [[Grunge]] - [[Queercore]]
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'''Riot grrrl''' (ou '''riot girl''') é um movimento abrangendo [[fanzines]], festivais e bandas de [[hardcore punk|hardcore]] [[punk rock]] e [[feminismo]]. A intenção do movimento é informar as mulheres de seus direitos e incentivá-las a reivindicá-los.<ref name="100respostas">{{citar livro|título=[[Mundo Estranho]] apresenta Rock!|ano=2004|editora=[[Editora Abril]]|local=São Paulo|editor=Gabriel Pillar Rossi|acessodata=14 de julho de 2016|página=71|capítulo=Dos anos 80 até hoje}}</ref> Uma das principais formas, além de protestos, foi o uso da música. A carreira musical feminina se resumia apenas como vocalistas, ou qualquer função em bandas de músicas leves, mesmo assim mal vistas. O principal ponto foi montar bandas de [[rock]], com instrumentos pesados como [[baixo]] e [[guitarra]] com muitos efeitos e distorção, estilo e instrumentos inicialmente considerado como masculinos.
 
Riot grrrl é um movimento punk feminista underground que teve inicio no inicio da década de 1990 em Washington, Estados Unidos (particularmente na cidade de Olympia) e no Noroeste Pacifico como um todo. É um movimento de subcultura que combinava uma visão social feminista com um estilo musical e politica punk. É frequentemente associado com a terceira onda do feminismo, sendo a terceira onda as vezes descrita como tendo sido nascido do movimento Riot Grrrl. Tem sido também descrita como um gênero musical que nasceu do [[indie rock]], com a cena punk servindo de inspiração para um movimento musical em que mulheres poderiam se expressar da mesma maneira que homens faziam há anos.
Incentivando cada vez mais as mulheres a montarem suas bandas, criar [[fanzines]] feministas, e assim expressar suas opiniões e vontades. O gênero musical riot grrrls apareceu na década de 90 como resposta as atitudes machistas punks<ref name=Schilt>Schilt, Kristen, '"A Little Too Ironic": The Appropriation and Packaging of Riot Grrrl Politics by Mainstream Female Musicians' in ''Popular Music and Society'', Vol. 26, 2003</ref>.
 
Bandas Riot Grrrl frequentemente lidam com temas como estupro, abuso domestico, sexualidade, racismo, patriarcado e empoderamento feminino. Algumas das primeiras bandas associadas ao movimento são Bikini Kill, Bratmobile, Heavens to Betsy, Excuse 17, Huggy Bear, Skinned Teen, Emily's Sassy Lime e Sleater-Kinney. Para alem de uma cena musical, riot grrrl tambem é uma subcultura envolvendo um ethos [[Faça-você-mesmo]], zines, arte e ativismo politico. O movimento riot grrrl rapidamente se espalhou para alem de suas origens musicais, criando um movimento [[grassroots]], anti-discriminação racial, sexual e etária vasto, por meio de zines, ambientes virtuais e encontros físicos.
As bandas [[Bikini Kill]] e [[Bratmobile]] são consideradas duas bandas que incentivam o movimento.
 
== História ==
Em meados dos anos 90, nos [[Estados Unidos]]. O termo surgiu quando Allison Wolfe, do [[Bratmobile]], resolveu produzir um [[fanzine]] [[feminista]] chamado ''Riot Grrrl'', onde se rebelava contra uns dos dogmas sagrados do mundo do rock: ''Garotas não sabem tocar guitarra, bateria, ou baixo tão bem quantos os homens''<ref>{{citar livro|autor=Dawn Keetley|título=Public Women, Public Words: A Documentary History of American Feminism, Volume 3|editora=Rowman & Littlefield|ano=2005|páginas=415|id=0742522369, 9780742522367}}</ref>. Devido a essa postura, várias garotas sentiam-se desencorajadas a tomar frente de uma [[guitarra]] ou qualquer outro instrumento.
 
Durante o final da década de 1970 e meados dos anos 1980 houveram um numero grande de mulheres artistas inovadoras na cena rock e punk que posteriormente vieram a influenciar o ethos riot grrrl. Entre alguma dessas estão Siouxsie Sioux, Poly Styrene, The Slits, Au Pairs, The Raincoats, Patti Smith, Chrissie Hynde, The Runaways/Joan Jett, The B-52's, LiLiPUT, Lydia Lunch, Exene Cervenka, Kim Gordon, Ut, Neo Boys, Bush Tetras, Y Pants, ESG, Chalk Circle, Fifth Column, Frightwig, X-Ray Spex, Scrawl, and Anti-Scrunti Faction.
As riot grrrls não faziam questão de se mostrarem bonitinhas, meigas, ou bem comportadas. Como fossem vetadas pelo fato de serem mulheres, raspavam as cabeças, usavam roupas masculinas e, às vezes, até como protesto, se envolviam com outras mulheres, mostrando a eles, os homens, de que eram tão capazes ou "até mais" do que eles. O movimento Riot foi popularizado por bandas de garotas como [[Bikini Kill]] e [[Tribe 8]], que reverenciaram antecessoras roqueiras de visual e verbos agressivos: a poetisa [[Patti Smith]] e o humor cínico de [[Deborah Harry]].
Não se pode alegar que existam “líderes” no movimento “RIOT GRRRL”, já que cada garota deve fazer o que quer e defender seus pensamentos sem se “submeter” a alguma líder; contudo, algumas mulheres lograram maior destaque, tornando-se verdadeiros ícones das “Riot Grrrls”. Sem dúvida o maior destaque é a [[Kathleen Hanna]], vocalista do [[Bikini Kill]], banda pode ser considerada uma das pioneiras (ou a criadora) do movimento.
 
Em 1987, a revista Sassy teve sua primeira edição, lidando com temas tabus aos quais revistas jovens para garotas tipicamente não lidavam. Um artigo "Mulheres, sexo e rock and roll" publicado na revista puncture, editado por Katherine Spielman, em 1989, se tornou o primeiro manifesto do movimento. Em 1991, um programa de radio estreado por Lois Maffeo, intitulado "Your Dream Girl" foi ao ar na estação de radio KAOS em [[Olympia]], Washington.
Nos seus shows, as garotas do Bikini Kill costumavam “mandar” os rapazes para as filas mais distantes do palco, deixando as garotas nos melhores lugares, e entregavam a estas folhas com as letras das músicas para que pudessem melhor acompanhar as canções. Kathleen costumava fazer os shows com os braços, abdômen ou costas escritos com slogans como: '''RAPE''' ("estupro") ou '''SLUT''' ("vagabunda"), enquanto uma forma de reação à violência sexual e aos comentários “machistas” que determinavam as “Garotas do Rock” ou as mais “liberais” como vagabundas. O costume de escrever os “slogans” no corpo não parou com o Bikini Kill—até hoje várias bandas femininas se apresentam e se rebelam com o corpo riscado.
 
No inicio da década de 1990 área de Seattle/Olympia tinha uma cena DIY com ótima infraestrutura. Jovens mulheres envolvidas na cena underground de musica aproveitaram dessa vantagem para expressar e articular seus ideais feministas por meio de bandas punk-rock de garagem e fanzines. O uso de panfletagem já era lugar comum nas estrategias ativistas de movimentos e subculturas underground, alternativas e de esquerda. Baseando-se nessa estrategia, muitas mulheres que sentiam que o movimento punk era misógino e excludente, decidiram representar seus interesses por meio da arte, musica e fanzines.
Apesar da banda [[Bikini Kill]] ter sido a principal e mais influente, a que logrou maior atenção e fama foi a de [[Courtney Love]], a [[Hole (banda)|Hole]], que é considerada por alguns ícone supremo do movimento, malgrado por diversas vezes Love se ter negado a participar do “tal movimento feminista”, e tendo mesmo criado uma rixa pessoal com Kathleen; um dos motivos da qual teria diso a aversão de Courtney à ideia de que sua banda fosse associada ao RIOT GRRRL—além de não simpatizar com a “cena” de [[Olympia (Washington)|Olympia]], que era tanto a do Bikini Kill quanto a do “Riot Grrrl”.
 
Usos e significados do termo "riot grrrl" se desenvolveram lentamente pelo tempo, mas suas origens podem ser traçados aos protestos de Mount Pleasant, na primavera de 1991. O membro da Bratmobile, Jen Smith, usou a frase "girl riot" em uma carta para Allison Wolfe descrevendo a atmosfera entre mulheres da cidade. Pouco depois, Wolfe e Molly Neuman colaboraram com Kathleen Hanna e Tobi Vail para criar a zine "Riot Grrrl", combinando-o com um slogan comumente usado entre a cena underground da época: "Revolution Grrrl Style Now". Riot grrrls deram um som rosnado ao adicionar um r a mais na palavra "girl", com intenção de ressignificar uma palavra com conotações derrogatórias.
É importante destacar que não só as mulheres defendem o Riot Grrrl, vários homens, inclusive '''rockstars''' já defenderam a causa feminina.{{carece de fontes|data=maio de 2017}}
 
== CenaBandas Riot Grrrl nomais Brasilproeminentes ==
 
Há nomes como o a banda de hardcore feminista [[Dominatrix (banda)|Dominatrix]] (A banda surgiu em 1995 e ainda está na ativa, fazendo shows e realizando verdadeiros debates sobre as diversas causas femininas e o direito das minorias e grupos marginalizados.), a extinta [[Cosmogonia (banda)|Cosmogonia]], [[Bulimia (banda)|Bulimia]], [[Kolica (banda)|Kolica]], Cínica, Frida Punk Rock no Ceará, [[Pulso (banda)|Pulso]], entre outras,que também abrangem outros assuntos além do feminismo, como a banda Suffragettes, de São José do Rio Preto - SP, que defende além do feminismo, também o [[vegetarianismo]], a filosofia [[straight-edge]], a preservação ambiental, dentre outros assuntos, cada vez mais crescentes nas cenas undergrounds.
 
== Bandas Riot Grrrls em outros países ==
*[[7 Year Bitch]]
*[[Babes in Toyland (banda)|Babes in Toyland]]
*[[Bikini Kill]]
*[[Bratmobile]]
*Excuse 17
*Heavens To Betsy
*[[Hole (banda)|Hole]]
*Huggy Bear
*[[L7]]
*[[Le Tigre]]
*[[Pussy Riot]]
*Skinned Teen
*[[Sleater-Kinney]]
 
*[[The Breeders]]
== Cena Riot Grrrl no Brasil ==
*[[The Gits]]
 
Há nomes como o a banda de hardcore feminista [[Dominatrix (banda)|Dominatrix]] (A banda surgiu em 1995 e ainda está na ativa, fazendo shows e realizando verdadeiros debates sobre as diversas causas femininas e o direito das minorias e grupos marginalizados.), a extinta [[Cosmogonia (banda)|Cosmogonia]], [[Bulimia (banda)|Bulimia]], [[Kolica (banda)|Kolica]], Cínica, Frida Punk Rock no Ceará, [[Pulso (banda)|Pulso]], entre outras,que também abrangem outros assuntos além do feminismo, como a banda Suffragettes, de São José do Rio Preto - SP, que defende além do feminismo, também o [[vegetarianismo]], a filosofia [[straight-edge]], e a preservação ambiental, dentre outros assuntos, cada vez mais crescentes nas cenas undergrounds.
 
{{Referências}}