Ordem de Malta: diferenças entre revisões

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A '''Ordem de Malta'''<ref group=nota>Também conhecida por Ordem do Hospital, [[Ordem de São João de Jerusalém]] ou Ordem de São João de Rodes</ref> ou '''Cavaleiros Hospitalários''' (oficialmente '''Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta''') <ref group=nota>Em [[língua francesa|francês]] ''Ordre Hospitalier de Saint-Jean de Jérusalem'', em [[latim]] ''Ordo Hospitalis sancti Johannis Ierosolimitani'', em [[língua italiana|italiano]] ''Cavalieri dell'Ordine dell'Ospedale di San Giovanni di Gerusalemme''</ref> é uma [[organização internacional]] [[Igreja Católica|católica]] que começou como uma ordem [[Ordem de São Bento|beneditina]] fundada no {{séc|XI}} na [[Palestina (região)|Palestina]], durante as [[Cruzadas]], mas que rapidamente se tornaria numa [[ordem militar]] [[cristianismo|cristã]], numa congregação de regra própria, encarregada de assistir e proteger os peregrinos àquela terra<ref>Bertrand Galimard Flavigny '' Histoire de l'Ordre de Malte'', Perrin, París, (2006) P. 22.</ref> e de exercer a [[caridade]].
 
Tinha como [[padroeiro]] [[São João Esmoler]] (550-619), patriarcaPatriarca de Alexandria.<ref>{{citar web | url=http://evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=saintfeast&id=10215&fd=0 | título=S. João Esmoler, b., +616, evangelizo, 23 de Janeiro de 2014 | publicado=evangelhoquotidiano.org }}.</ref>
 
Atualmente, a Ordem de Malta é uma organização humanitária soberana internacional, reconhecida como entidade de direito internacional. A ordem dirige hospitais e centros de reabilitação. Possui 12&nbsp;500 membros, 80&nbsp;000 voluntários permanentes e 20&nbsp;000 profissionais da saúde associados, incluindo médicos, enfermeiros, auxiliares e paramédicos. Seu objetivo é auxiliar os idosos, os deficientes, os refugiados, as crianças, os sem-teto e aqueles com doença terminal e [[Lepra|hanseníase]] (esta a par com a [[Ordem de São Lázaro]]), atuando em cinco continentes do mundo, sem distinção de raça ou religião.<ref>{{citar web|url=http://www.orderofmalta.org/site/umanitarie_ordine.asp?idlingua=5|título=The mission to help|publicado=Orderofmalta.org|acessodata=03/01/2010}}</ref> Seu gentílico é maltês(esa).
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Inicialmente, na [[Península Ibérica]] havia só uma sede (língua), a de [[Aragão]], que englobava os reinos de [[Portugal]], [[Reino de Leão|Leão]], [[Navarra]], Aragão e [[Reino de Castela|Castela]]. Em Portugal, entre os bens da ordem, tinha especial importância o [[priorado do Crato]]. Os reis viram, receosos, crescer o poder dos senhores do [[Crato (Portugal)|Crato]], que se acentuou com a rebelião de [[Nuno Gonçalves]] contra a regência do infante [[Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra|D. Pedro]] (1392-1449).
 
[[João III de Portugal]], por morte do [[conde de Arouca]], doou o priorado a um membro da família real, o infante [[Luís de Portugal, Duque de Beja|D. Luís]], em 1528, que se intitulou ''grão-prior''. Então o rei, com vista a futuros protestos, conseguiu do [[Papa Júlio III|Júlio III]] a [[bula pontifícia]] de 1551, que [[António I de Portugal|Dom António]], filho natural do infante, fosse nomeado sucessor do pai. [[Maria I de Portugal|Maria I]] conseguiu do papa a independência do grão-mestrado de Malta e, poucos anos depois, o mesmo papa decretou por bula em 1793 que, assim como pelo lado temporal o grão-priorado de Portugal ficaria isento de qualquer interferência de Malta, também pelo lado espiritual dependeria apenas da [[Santa Sé]]. Assim, [[Pedro IV de Portugal]] e [[Miguel I de Portugal|Miguel I]] foram grãos-priores do Crato. A ordem foi extinta em 1834 e os bens incorporados à [[Fazenda Pública]].
 
===O braço protestante da ordem===