Atentado da rua Tonelero: diferenças entre revisões

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Alcino, na verdade um [[marceneiro]] em dificuldades financeiras, fora contratado meses antes por José Antônio Soares para executar um desafeto. Ele aceitara prontamente o serviço, matando porém a pessoa errada. Isso não impediu que José o indicasse para cumprir uma tarefa semelhante encomendada por Climério. Ficou acertado que o atentado seria cometido durante um comício de Lacerda na cidade de [[Barra Mansa]]. Entretanto o carro de Nelson enguiçou, forçando o adiamento para 4 de agosto, data do próximo comício do jornalista. No dia, Climério e Alcino seguiram para o Colégio São José, mas o taxista, que deveria encontrá-los ali para a fuga, se atrasou. Já tarde da noite, os três decidiram seguir então para a casa de Lacerda.<ref name="observatório" />
 
Após a troca de tiros, Lacerda sai ferido no pé, e o major Vaz, depois de ser atingido por duas balas de uma [[pistola]] calibre 45 (de uso exclusivo das [[Forças Armadas do Brasil|Forças Armadas]]), morre a caminho do hospital. Alcino afirmou que o mandante do crime foi [[Lutero Vargas]], filho de [[Getúlio Vargas]] e desafeto de [[Carlos Lacerda]].<ref>José Augusto Ribeiro, A Era Vargas, vol. 2, p. 86</ref> O comando da [[Aeronáutica do Brasil|Aeronáutica]] assumiu as investigações em [[8 de agosto]], mesmo dia em que [[Gregório Fortunato]], chefe da guarda pessoal de Getúlio e apontado como mandante do crime, confessa sua participação. Climério e Alcino são capturados pouco tempo depois.<ref name="observatório" />
 
== Consequências ==