Nuno Álvares Pereira de Melo, 1.º Duque de Cadaval: diferenças entre revisões

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Em [[1657]], com 19 anos, foi nomeado [[familiar do Santo Oficio]]. Em [[1657]] quis o Duque tomar parte na guerra do Alentejo, mas a Rainha regente D. [[Luísa de Gusmão]] não consentiu, proibindo-lhe de sair da Corte, por carta de [[19 de maio]]. Em [[1658]] tentou novamente partir para o exército, e desta vez obteve permissão, porque a Rainha tencionava nomeá-lo general de cavalaria na seguinte campanha. Assistiu ao cerco de [[Badajoz]] e ao ataque do forte de S. Miguel, sempre com distinção, porém neste ataque recebeu dois ferimentos, um deles de muita gravidade, em que uma bala lhe despedaçou o ombro esquerdo, obrigando-o a tratamento prolongado, e de que sempre ficou sofrendo. Em [[1659]] quis voltar ao exército, mas a rainha o não deixou, e a [[10 de março]] o nomeou conselheiro de Estado, ministro do despacho da junta nocturna, onde se tratavam os mais importantes negócios e os mais altos interesses do reino.
 
Era dos fidalgos que mais censuravam o procedimento irregular do PrPríncipe D. Afonso, e por isso, tão depressa subiu ao trono, o novo monarca mandou-o para a vila de Almeida. O valente militar, apesar de lhe ser proibido repetidas vezes sair a campanha durante o tempo do seu exílio, ainda serviu como soldado às ordens do governador das armas da província da Beira, tornando-se notável em alguns combates. Sentindo-se doente partiu para as [[Caldas da Rainha]], donde passou a Tentúgal, e sendo-lhe estranhado aquele proceder, dirigiu uma representação ao rei, em que obteve, licença para residir em [[Alenquer (Portugal)|Alenquer]], e mais tarde permitido regressar a Lisboa.
 
Tomou tomou grande parte na deposição do monarca e na entrega do governo do reino ao seu irmão D. Pedro. Assistiu como condestável às Cortes de [[27 de janeiro]] de [[1668]], reunidas para o juramento do infante como regente no impedimento perpétuo de D. [[Afonso VI de Portugal]], e foi ele quem a rainha D. [[Maria Francisca de Saboia, Rainha de Portugal|Maria Francisca de Saboia]] encarregou de tratar, como seu procurador, da causa do divórcio.