Araucária: diferenças entre revisões

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As flores femininas são [[estróbilo]]s, conhecidas popularmente como [[pinha]]s, e as masculinas são [[amento]]s ou cones cilíndricos com escamas coriáceas que protegem os sacos de [[pólen]], com comprimento variando de 10 a 22&nbsp;cm e diâmetro entre 2 e 5&nbsp;cm.<ref name="Angeli"/> As araucárias não têm [[fruto]]s verdadeiros, ou seja, suas sementes não são envolvidas por uma polpa.<ref><span class="citation" id="De_Souza">De Souza, Alexandre Fadigas. [http://www.unisinos.br/_diversos/laboratorios/ecologia-vegetal/2065_-_Souza_2009_-_Regener_Araucaria_CH.pdf Araucária: A regeneração das populações da árvore-símbolo do sul do Brasil]. ''Ciência Hoje'', vol. 44, nº 260, p. 41</span></ref> Os [[pseudofruto]]s ficam agrupados nas pinhas que, maduras, assumem uma forma esférica, com um diâmetro de cerca de 15 a 30&nbsp;cm, e chegam a pesar 5&nbsp;kg. As sementes, os [[pinhões]], se originam em [[bráctea]]s do [[amentilho]] feminino, desenvolvendo-se a partir de [[óvulo]]s nus; são de cor marrom, cônicas, aladas, com cerca de 5&nbsp;cm de comprimento, peso médio de 8,7g, ápice em espinho achatado e curvo; seu [[tegumento]] coriáceo esconde um [[endosperma]] nutritivo, ou amêndoa, rico em [[amido]] e [[aminoácido]]s, que envolve os [[cotilédone]]s.<ref name="Carvalho"/><ref name="Koehler"/><ref name="Angeli"/><ref name="Andersson"/>
 
Os ramos secos da araucária possuipossuem um alto valor energético, podendo ser indicadoindicados para produção de compactados de biomassa, conhecidos como [[Pellet de madeira|Pellets]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Brand|primeiro=Martha Andreia|ultimo2=Barnasky|primeiro2=Ricardo Ritter de Souza|ultimo3=Carvalho|primeiro3=Carolina Alves|ultimo4=Buss|primeiro4=Rodrigo|ultimo5=Waltrick|primeiro5=Deyvis Borges|ultimo6=Jacinto|primeiro6=Rodolfo Cardoso|ultimo7=Brand|primeiro7=Martha Andreia|ultimo8=Barnasky|primeiro8=Ricardo Ritter de Souza|ultimo9=Carvalho|primeiro9=Carolina Alves|data=00/2018|titulo=Thermogravimetric analysis for characterization of the pellets produced with different forest and agricultural residues|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-84782018001100300&lng=en&nrm=iso&tlng=en|jornal=Ciência Rural|volume=48|numero=11|doi=10.1590/0103-8478cr20180271|issn=0103-8478|acessodata=18/11/2018}}</ref>
 
==Distribuição==