John Locke: diferenças entre revisões

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== A tolerância ==
Como [[filósofo político]], Locke pode ser considerado um precursor da [[democracia liberal]], dada a importância que atribui à [[liberdade]] e à [[tolerância]]. O que estava em jogo era, obviamente, a [[tolerância religiosa]], contra os abusos do [[absolutismo]].<ref>[http://www.scielo.br/pdf/nec/n84/n84a01.pdf Dossiê Tolerância], por [[Marcos Nobre]] e Denílson Luis Werle. ''Novos Estudos Cebrap'', nº 84, julho de 2009, pp. 5-12.</ref> De todo modo, suas ideias fundamentaram as concepções de democracia moderna e de [[direitos humanos]] tal como hoje é expressa nas [[Declaração Universal dos Direitos Humanos|cartas de direitos]].<ref>John Locke. [http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/cartatolerancia.html ''Carta Acerca da Tolerância''] {{Wayback|url=http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/cartatolerancia.html# |date=20100204053646 }} Coleção ''Os Pensadores'', Abril Cultural. Tradução de Anoar Aiex, p. 15.</ref>
 
Locke, escrevendo a ''Carta sobre a Tolerância'' (1689–1692), devido a repercussão das [[guerras religiosas na Europa]], formulou um raciocínio clássico para a tolerância religiosa. Os três principais argumentos eram: (1) Os juízes da terra, o estado em particular e os seres humanos em geral, não podem avaliar de forma confiável as afirmações de verdade de pontos de vista religiosos divergentes; (2) Mesmo que pudessem, aplicar uma única "verdadeira religião" não teria o efeito desejado, porque a crença não pode ser compelida pela violência; (3) A coerção da uniformidade religiosa levaria a mais distúrbios sociais do que permitir a diversidade.<ref>[[Alister McGrath|McGrath, Alister]]. 1998. ''Historical Theology, An Introduction to the History of Christian Thought.'' Oxford: Blackwell Publishers. pp. 214–215.</ref>