Herói nacional: diferenças entre revisões

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A imagem de um herói nacional é importante na construção e afirmação da identidade local. A construção do imaginário nacional no Brasil se dá, aproximadamente, no início do século XX. Sob a influência do pensamento positivista, difundiram-se os ideais de integração e unidade nacionais por meio da criação de símbolos representativos (como o hino e a bandeira), mais precisamente durante os governos de Getúlio Vargas. Para a autora Anne-Marie Thiesse, “o que constitui a nação é a transmissão, através de gerações, de uma herança coletiva e inalienável"<ref>{{citar web|url=https://seer.ufrgs.br/anos90/issue/view/628/showToc|titulo=Ficções criadoras: as identidades nacionais|data=2001/2002|acessodata=22 de novembro de 2018|publicado=Revista Anos 90|ultimo=Thiesse|primeiro=Anne-Marie}}</ref>. A criação das identidades nacionais consistirá em inventariar este patrimônio comum, isto é, de fato, inventá-lo.”. Seguindo essa ideia, a autora trabalha com o conceito de check list identitária, que consiste nos elementos que uma nação necessita para se constituir como tal. Dentre elas, tem-se, então, a galeria de heróis – figuras que devem ser reconhecidas pela população como parte de seus símbolos fundadores.
A imagem de um herói nacional é importante na construção e afirmação da identidade local. No Brasil, o arquétipo do que seria tal personagem tem mudado gradualmente, refletindo uma alteração nos discursos circulantes no país.
 
No Brasil, o arquétipo do que seria tal personagem tem mudado gradualmente, refletindo uma alteração nos discursos circulantes no país. Esse contraste entre diferentes imagens do herói nacional nasce de uma mudança nos discursos circulantes na sociedade brasileira.
 
O discurso da malandragem surge como forma de justiça social, diante da desigualdade que sempre marcou o país. Assim, legitimando o desvio das regras para atingir o sucesso, surge o jeitinho brasileiro, imortalizado pelos sambistas da [[Lapa]] e atualmente associado negativamente aos políticos. É o discurso da malandragem que alça personagens como Leonardinho de [[Memórias de um Sargento de Milícias]] à posição de herói.