Batalha de Matapão: diferenças entre revisões

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Entre os dias 3 e 14 de Julho, a armada cristã permaneceu ao largo do Cabo Matapão, esperando os turcos. A armada de remo encontrava-se justamente a sudeste do promontório, estando a armada de vela um pouco mais para sul. Os otomanos foram avistados logo no dia 5, entre a ilha de [[Cerigo]] e o [[cabo de Santo Ângelo]]. No entanto, os ventos eram fracos, e as armadas não se aproximaram. No dia 6 os turcos tinham desaparecido, apenas para ser avistados novamente na tarde do dia 7, navegando ao longo da ilha de Cerigo.
 
A 8 e 9 de Julho predominaram calmarias, e nada sucedeu. Mas de 9 para 10 o vento aumentou, soprando de oeste, e o mar começou a levantar-se. No meio do temporal que se fez, provavelmente com chuva e pouca visibilidade, a armada de vela cristã descaiu para sul. Então, o almirante turco soube hábilmentehabilmente entrar no golfo da Lacónia, e navegando cosido com a terra soube dobrar o Matapão e dirigir-se a Coron, no golfo da Messénia. Tinha assim passado para Ocidente da armada cristã ― e importantemente, com os ventos predominantes do quadrante W, tinha ganho o [[barlavento]], factor de suma importância na guerra naval à vela.
 
Perante o avanço da armada turca Pisani a bordo da armada de remo suspendera e retirara para [[Modon]] com as galés. Mas no dia 11 o vento caiu e o mar abateu, e Pisani pôde, a força de remos, regressar ao Matapão e juntar-se à armada de vela no dia 12, onde as galés retomaram o seu lugar logo a sudeste do cabo, e as naus um pouco mais a sul. No mesmo dia algumas naves mercantes informaram os cristãos de que a armada turca estava em Coron, no golfo da Messénia.