Dicionário Aurélio: diferenças entre revisões

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Com a [[cassação]] do político [[Carlos Lacerda]], este se voltara para sua editora, a Nova Fronteira. Através da mediação do cronista [[Rubem Braga]], Lacerda se interessa em publicar o dicionário. Com os lucros da venda do romance [[O Exorcista (livro)|O Exorcista]], de [[William Peter Blatty]], finalmente teve o capital necessário para custear a primeira tiragem da obra, que veio a se revelar um sucesso editorial.<ref name=veja87b/>
 
Sua edição coincide com o período em que no país se dá preferência aos dicionários editados no Brasil, sobre aqueles publicados originalmente em [[Portugal]]. Nos primeiros dicionários brasileiros nota-se uma busca pela unificação nacional através do idioma, como nos léxicos da [[editora Globo]] da [[década de 1940]]: [[Dicionário Prático da Língua Nacional]], de [[Vicente de Carvalho]] ([[1945]]) e o [[Dicionário Enciclopédico Brasileiro Ilustrado]], de [[Álvaro Magalhães]], este último contando com a colaboração do [[Érico Verissimo]]; já no Aurélio essa não é a preocupação maior, embora estejam presentes exemplos da literatura recente, canções e uma busca pela representação de uma "língua viva", sofrendo influência dos meios de comunicação.<ref name="dics">{{Citar jornal|ultimo=NUNES |primeiro=José Horta |data=2004|titulo=Levantamento Bibliográfico de Dicionários Brasileiros de Língua Portuguesa: uma interpretação discursiva|jornal=Estudos Lingüísticos|volume=XXXIII|formato=PDF|paginas=p. 805-810,|idioma=português|url=http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/edicoesanteriores/4publica-estudos-2004/4publica-estudos2004-pdfs-comunics/levantamento_blibliografico.pdf|accessadoem=28 de março de 2010}}</ref>
 
O ''Aurélio'' passa, no fim do [[século XX]], a incorporar vocábulos africanos, acompanhando o movimento de [[globalização]], e de internacionalização da língua, que sucede ao período nacionalista.<ref name=dics/>