Sátira menipeia: diferenças entre revisões

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O termo é geralmente utilizado por gramáticos clássicos e filólogos para diferenciar as sátiras em prosa (por oposição às sátiras em verso de [[Juvenal]] e imitadores). As atitudes mentais típicas ridicularizadas pelas sátiras menipeias são os "[[Pedantismo|pedantes]], os sectários, os excêntricos, os arrivistas, os moralistas, os entusiastas, os rapaces e os incompetentes, que são tratados como doenças do intelecto".<ref name="A" /> O termo se diferencia da sátira praticada anteriormente por [[Aristófanes]], por exemplo, que era baseada em ataques pessoais. O gênero é importante para [[Bakhtin]], que o considera uma das origens do romance polifônico.<ref>BAKHTIN, Mikhail. Problemas da Poética de Dostoiévski. Tradução de Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.</ref> A sátira menipeia teria influenciado vários autores posteriores, como [[Rabelais]], [[Erasmo de Roterdã]], [[Voltaire]], entre outros.<ref name="A" />
 
"Na sátira menipéia, desaparecem todos os resquícios das barreiras hierárquica, social, etária, sexual, religiosa, ideológica, nacional, linguística etc.; (...) tudo é alvo de rebaixamento grosseiro e inversões ousadas, nas quais os momentos elevados do mundo aparecem às avessas, com uma faceta oposta àquela em que antes se manifestavam"<ref>{{citar livro|título=O universo de Bobók|ultimo=Bezerra|primeiro=Paulo|editora=Editora 34|ano=2012|local=|páginas=p. 47|acessodata=25/11/2018}}</ref>
 
{{Referências}}