Movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos: diferenças entre revisões

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O '''movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos''' foi a campanha por [[direitos civis]] e [[igualdade]] para a comunidade [[afroamericana]] nos [[Estados Unidos]]. Os negros foram [[Escravidão nos Estados Unidos|escravizados nos EUA]], de 1619, trazidos da [[África]] por colonos ingleses, até 1863, com o fim da [[Guerra Civil Americana|Guerra Civil]], a [[Proclamação de Emancipação]] e o início da [[Reconstrução Americana]]. A escravidão foi a base da economia dos [[Sul dos EUA|estados do Sul]], e marcou profundamente as relações sociais nessa região.
 
Todavia, a situação legal dos negros permaneceu por longo tempo inferior à dos demais cidadãos, com as [[leis Jim Crow]], a [[Segregação racial nos Estados Unidos|segregação racial]], a doutrina "[[separados, mas iguais]]" e a atuação da [[Ku Klux Klan]]. Embora a [[Constituição americana]] garantisse direitos fundamentais a todos os cidadãos desde 1787, os negros tinham prerrogativas legais negadas por legislações estaduais, com base no princípio dos [[direitos dos estados]].
 
A [[Incorporação da Carta dos Direitos|doutrina da incorporação]], a partir de 1873, levou à gradual extensão dos direitos constitucionais fundamentais para todos os cidadãos. Na virada do século, ativistas como [[W. E. B. Du Bois]] criaram a [[Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor]], em defesa da igualdade racial e do progresso da comunidade negra. A decisão do caso ''[[Brown v. Board of Education]]'' na [[Suprema Corte americana]], em 1954, foi o fundamento legal para o fim da segregação racial. [[Rosa Parks]] liderou, no ano seguinte, o [[boicote aos ônibus de Montgomery]].