Maksoud Plaza: diferenças entre revisões
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O prédio do Maksoud Plaza foi construído em um tereno de 8700m², tem 45000m² de área construída e 416 apartamentos, de acordo com Paulo Lucio de Brito, que arquitetou o hotel. É atribuído ao atrium do edifício uma marca do lugar, com um jardim suspenso, fonte de espelho d'água e iluminação natural.<ref>{{citar web|url=http://www.paulolucio.arq.br/h_maksoud.html|titulo=Hotel maksoud plaza|data=|acessodata=25 de novembro de 2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Em 2009, a fachada do hotel é revitalizada, revestida por um desenho colorido e abstrato.<ref>{{citar web|url=https://hoteliernews.com.br/noticias/maksoud-plaza-sp-moderniza-sua-fachada-com-desenho-exclusivo-26577|titulo=Maksoud Plaza (SP) moderniza sua fachada com desenho exclusivo|data=28 de janeiro de 2009|acessodata=25 de novembro de 2018|publicado=Hotelier News|ultimo=Silva|primeiro=Ana Lucia}}</ref>
Desde a inauguração, o hotel tem em sua decoração, considerada luxuosa, peças de artistas brasileiros (ou descendentes) notáveis
<u>Maria Bonomi</u>▼
Em 1979, Maria Bonomi finaliza dois painéis para o saguão do Maksoud Plaza.<ref>{{citar web|url=http://www.mariabonomi.com.br/obras-arte-publica.asp?pa=3&mt=6|titulo=Maria Bonomi - Arte Pública|data=|acessodata=25 de novembro de 2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> A obra foi chamada de ''Arrozal de Benguet: Paisagem e Memória''. Nos murais de concreto, Bonomi reproduz as formas dos arrozais filipinos com sulcos de madeira. Um deles representa a própria paisagem enquanto o outro a memória da "experiência dos sulcos" do primeiro painel. A obra se inclui no que Maria Bonomi chama, na tese ''Arte Pública - sistema Expressivo/Anterioridade,'' de arte pública inserida. Ou seja, arte criada e idealizada junto da construção de uma obra civil, com função estrutural e estética.<ref>{{citar livro|título=POÉTICA DA MEMÓRIA - Maria Bonomi e a Epopéia Paulista.|ultimo=DE OLIVEIRA|primeiro=Alecsandra Matias|editora=|ano=2008|local=São Paulo|páginas=84; 89, 106|acessodata=}}</ref>
Para o atrium do Maksoud Plaza, o brasileiro Yutaka Yotoya desenvolveu uma escultura de 40 metros de altura, em alumínio, que desce do teto ao chafariz.<ref name=":0" />
==Música==
O hotel hospedou personalidades da do mundo da música, promovendo shows no 150 Night Club.
<u>Frank Sinatra</u>▼
Frank Sinatra chega ao país e se hospeda no Maksoud Plaza no dia 12 de agosto de 1981. O cantor fez, no hotel, quatro shows para um total de 2600 pessoas, com ingressos vendidos a 62 mil cruzeiros.<ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19810813-32644-nac-0001-999-1-not/busca/Maksoud+Plaza|titulo=Sinatra chega a SP e se esconde|data=13 de agosto de 1981|acessodata=25 de novembro de 2018|publicado=Estado de S. Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref> A vinda de Sinatra ilustra a tentativa dos Maksoud de evidenciar São Paulo aos estrangeiros e torná-la um polo cultural e econômico. Para o Estado de S. Paulo, Roberto Maksoud disse que "O fundamental é que os estrangeiros saibam que existe São Paulo e que ela tem muitas coisas. Os únicos que já ouviram falar nela são os homens de negócios. Mas os turistas, um mercado importante, conhecem apenas o Rio e Brasília. Assim, não adiante termos um excelente hotel se não temos uma cidade. Esse é o ponto principal." É com a vinda de Sinatra, segundo Roberto, que a cidade passa a ser relacionada com o hotel: "quando trazemos um Frank Sinatra é para nos tornarmos conhecidos de uma maneira que fiquemos imediatamente associados ao nome da cidade, como era o caso do Copacabana Palace, o antigo cartão de visita do Rio." <ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19810816-32647-nac-0042-999-42-not/busca/Maksoud+Plaza|titulo=Prejuízos, os riscos de Maksoud com Sinatra|data=16 de agosto de 1981|acessodata=25 de novembro de 2018|publicado=Estado de S. Paulo|ultimo=Ielo|primeiro=Maurício}}</ref>
Também em 1981, [[Earl Hines]] fez residência de um mês no Maksoud Plaza. Durante o mês de dezembro, o pianista americano fez shows no 150 Night Club de terça à domingo. O show de Hines, segundo Zuza Homem de Mello para o Estado de S. Paulo, "transforma o '150' num clube de Jazz nova-iorquino, onde o ruído normal do ambiente é magicamente eclipsado pela atmosfera musical e espiritual do Jazz e suas criações inesquecíveis que não se repetem".<ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19811204-32741-nac-0019-999-19-not/busca/Maksoud+Plaza|titulo=Um mês com o piano de Earl Hines|data=4 de dezembro de 1981|acessodata=25 de novembro de 2018|publicado=Estado de S. Paulo|ultimo=DE MELLO|primeiro=Zuza Homem}}</ref>
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O teatro Maksoud Plaza recebeu peças e musicais, além de realizar produções autorais.<ref>{{citar livro|título=A produção teatral paulistana dos anos 1980 - R(a)biscando com faca o chão da história: tempo de contar os (pré)juízos em percursos de andança|ultimo=MATE|primeiro=Alexandre Luiz|editora=|ano=2008|local=São Paulo|páginas=|acessodata=}}</ref> Alguns espetáculos que lá estiveram em cartaz foram:
=== Coraçãonaboca ===
* '''A Divina Sarah''': Texto de John Murrell e direção de [[João Bethencourt]]. Em cartaz de março a abril de 1985: Fazem parte do elenco [[Tônia Carrero]] e [[Cecil Thiré]]. Em uma crítica no Estado de S. Paulo, Ilka Marinho Zanotto indica Cecil como um dos maiores atores do teatro brasileiro e escreve que, apesar de reconhecer os esforços do diretor e figurinista, "sem a garra indiscutível do grande talento de seus protagonistas, ''''A Divina Sarah'''<nowiki/>' poderia ter sido mais um esforço honesto do bom teatro convencional, a partir de um texto razoavelmente original".<ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19850323-33759-nac-0022-999-22-not/busca/DIVINA+SARAH|titulo="Sarah" e "Freud", sedutores|data=23 de março de 1985|acessodata=25 de novembro de 2018|publicado=Estado de S. Paulo|ultimo=Zanotto|primeiro=Ilka Marinho}}</ref>▼
=== Voz do Brasil - A peça ===
* '''Louco circo do desejo''': Texto de [[Consuelo de Castro]], direção de [[Vladimir Capella|Vladimir Capela]] e cenografia de [[Gianni Ratto]]. Em cartaz dezembro de 1985 a janeiro de 1986. A peça é o retorno de Consuelo à dramaturgia, após sofrer com a censura nos anos 70. Há uma guinada temática na produção de Conseulo e a peça, em contraste com as anteriores, fala do desejo no relacionamento entre o homem e uma mulher, tirando o interesse principal da dramaturga do seu foco em problemas sociais. Clóvis Garcia, para o Estado de S. Paulo, indica os textos de Consuelo como uns dos mais importantes no teatro brasileiro e diz que ''Louco circo do desejo'' tem um "diálogo fluente e brilhante". <ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19860103-34001-nac-0016-999-16-not/busca/CIRCO+DESEJO|titulo="Louco Circo do Desejo", diálogo fluente e brilhante|data=03 de janeiro de 1986|acessodata=25 de novembro de 2018|publicado=Estado de S. Paulo|ultimo=Garcia|primeiro=Clóvis}}</ref>▼
Texto e direção de Jairo Arco e Flecha. Em cartaz de novembro de 1984 a janeiro de 1986. O espetáculo satiriza acontecimentos da vida política brasileira, "num momento da vida nacional em que se mergulhou num esgoto", como aponta Clóvis Garcia em sua crítica para o Estado de S. Paulo<ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19841208-33672-nac-0020-999-20-not|titulo=Bons exemplos de tipos de revista|data=08 de dezembro de 1984|acessodata=25 de novembro de 2018|publicado=Estado de S. Paulo|ultimo=Garcia|primeiro=Clóvis}}</ref>.
* '''Os Amores de Tennessee Willians''', com texto de Paulo Wolf, direção de [[Kiko Jaess]] e cenografia de Gianni Ratto. Em cartaz de abril a Junho de 1987: ▼
=== A Divina Sarah ===
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=== Louco circo do desejo ===
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=== Os Amores de Tennessee Willians ===
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==Bares e gastronomia==
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