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O desenvolvimento da indústria têxtil bejarana foi notável, apesar de afetado por crises cíclicas, causadas pela excessiva dependência dos contratos com o Estado, a situação geográfica desfavorável e pela chegada tardia do [[Ferrovia|caminho de ferro]], que tornavam muito difícil competir com a indústria têxtil [[Catalunha|catalã]].
 
O município foi integrado em 1785, com a reforma administrativa territorial do [[José Moñino y Redondo|conde de Floridablanca]], no que viria a ser a província de Salamanca.<ref name=salg /><ref name=florib /> Essa situação manteve-se com a divisão territorial de 1833, decretada por {{ilc|Javier de Burgos|Francisco Javier de Burgos y del Olmo|Javier de Burgos}}, que incluiu Béjar e as povoações dela dependentes na província de Salamanca da {{ilc|[[Região de Leão||Región de León}}]],<ref name=d1833 /> uma decisão que teve a oposição das autoridades municipais. O ''[[ayuntamiento]]'' solicitou a segregação de Salamanca e a incorporação a Ávila, a cuja jurisdição tinha pertencido na segunda metade do {{séc|XII}} e primeira década do {{séc|XIII}}.{{harvy|sancseg|Sánchez Paso; Segade Illán}} Foi feita uma nova petição 18 anos depois, em 1851, também sem êxito. O título de cidade foi concedido por {{lknb|Isabel|II|de Espanha}} em 1850, graças às atuações do ministro das finanças [[José Sánchez Ocaña]], que era natural de Béjar. Ao título de ''"Muy Noble"'', concedido por {{lknb|Afonso|IX de Leão}} pela participação na conquista de [[Cáceres (Espanha)|Cáceres]] em 1229, somou-se o de ''"Muy Leal"'', concedido pelos [[Reis Católicos]] em 1492 pela participação nas conquistas de [[Málaga]] e [[Capitulação de Granada|de Granada]], e o de ''"Liberal y Heroica"'' a seguir à [[revolução de 1868]], durante a qual os bejaranos resistiram á tropas de Isabel&nbsp;II. Na [[Primeira República Espanhola]], a cidade declarou-se cantão durante a [[Revolução Cantonal]].
 
A indústria local beneficiou com a [[Guerra Civil Espanhola]], pois Béjar situava-se na zona "[[Espanha Nacionalista|nacionalista]]", ao contrário da Catalunha, dominada pelos [[Segunda República Espanhola|republicanos]]. A vitória militar [[Franquismo|franquista]] viria a estabelecer um laço de união firme entre o novo regime e a burguesia bejarana, constituída por um conjunto de famílias, onde se destacavam os Izard, os Rodríguez Arias e os Cid Gómez-Rodulfo. Depois da guerra, a indústria local passou a fornecer tecidos para os uniformes do exército e de vários corpos de funcionários públicos. O auge do têxtil bejarano deu-se na década de 1960, mas na década seguinte começou o fim da atividade têxtil, que sofreu crises, altos e baixos e uma tímida recuperação até que sobreveio a grande crise do início dos anos 1990.{{sfn|Brossmann|2007|p=10}}