Museu do Índio (Rio de Janeiro): diferenças entre revisões

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Em onze salas do prédio principal, o Museu do Índio organiza mostras temporárias de peças e fotos, usando o acervo guardado em suas reservas técnicas. Nos jardins da instituição, há cinco ambientações: uma casa e roça [[Guaranis|guarani]], cozinha e casa [[Parque Indígena do Xingu|xingu]]anas além de troncos do ritual xinguano [[Quarup]].
 
Acervo Digital do Museu do Índio
 
=== Acervo Digital Etnográfico dos Povos Indígenas no Brasil ===
O Museu do Índio lançou em [[28 de novembro de 2018]] o '''''Acervo digital etnográfico dos povos indígenas no Brasil'''''<ref>{{citar web|url=http://tainacan.museudoindio.gov.br/|titulo=Tainacan Museu do Índio – FUNAI|data=28/11/2018|acessodata=04/12/2018|publicado=Museu do Índio}}</ref>, um repositório online que contém 20 mil itens de 150 [[Povos indígenas do Brasil|povos indígenas]] e que permite o acesso e compartilhamento de valiosos itens da [[Cultura do Brasil|cultura]] e da [[História do Brasil|história]] do país.
 
O repositório é <u>primeiro acervo digital etnográfico no país sistematizado com tratamento museológico</u>, e permite a realização de buscas com a utilização de filtros que vão desde o tipo de material do objeto, como cerâmicas, adornos, instrumentos musicais, etc. até pesquisas que exibem peças de acordo com os [[Povos indígenas do Brasil|povos indígenas]], como [[Xavantes|Xavante]], [[Guarani]], [[Apurinã]] e outros 147 povos.
 
Para a organização do acervo foram adotadas classificações já consagradas na bibliografia etnológica, incluindo o Tesauro de Cultura Material dos Índios no Brasil, criado pelo próprio Museu do Índio e o Dicionário de Artesanato Indígena de Berta Ribeiro. Os itens do acervo têm em média 25 informações individuais, como o nome do povo, data de confecção, matéria prima do item, etc.
 
Além de coleções formadas por tipos de objetos, o acervo também reúne coleções feitas pelos próprios indígenas desde 1980, como ''trançados dos indígenas Xyhcaprô Krahô'', ''Jacalo Kuikuro'' e ''Julia Macuxi'', bem como as de ''plumárias'', de ''[[Talukumã Kalapalo]]'' e ''[[Arrula Waurá]]'' e a grande ''coleção de cerâmica de [[Quitéria Pankararu]]''.
 
O repositório utiliza o software-livre [[Tainacan]] para a gestão de todo o acervo, desenvolvido pelo Laboratório de Políticas Públicas Participativas (L3P) e implementado em parceria com servidores do Museu do Índio.
 
A construção do acervo representa um grande passo para o setor [[etnográfico]] brasileiro, entregando para a sociedade valiosas informações sobre a produção e utilização dos objetos indígenas reunidos pelo museu desde [[1947 no Brasil|1947]], e também permitindo o acesso do repositório para toda a internet.
 
===Sociedade Amigos do Museu do Índio===
[[File:AntigoMuseudoIndio.jpg|thumb|300px|Prédio do antigo Museu do Índio, ao lado do Maracanã]]
Uma [[entidade sem fins lucrativos]] com o objetivo de manter a articulação entre o museu e a sociedade civil, a Sociedade Amigos do Museu do Índio desenvolve projetos voltados para a divulgação das culturas indígenas brasileiras; para a aquisição e conservação de acervos, com a intenção de preservar as tradições culturais indígenas e a promoção de cursos, seminários e outros eventos sócio-culturais.
 
Pessoas físicas e jurídicas que se proponham a ajudar a sociedade podem ser associar em três categorias: sócios-beneméritos, sócios-contribuintes e sócios-mirins. A sociedade está aberta a novos sócios.