Bronisław Malinowski: diferenças entre revisões
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A repressão à sexualidade ou as regras sociais que inibem o “livre desenvolvimento da sexualidade” era tida por Freud, segundo Malinowski, como a causa do aparecimento da cultura, em detrimento dos acervos que de fato simbolizam a cultura: a linguagem, a organização familiar, as posses materiais e as instituições religiosas. O crime primevo, da teoria Darwiniana, que aparece significando o salto da natureza para cultura na obra de Freud foi o estopim para a crítica de Malinowski à Psicanálise, que declara impraticável pensar esse salto importante na história da humanidade através da observação laboratorial a vivência numa horda de antropóides (1927).
Outra crítica que Malinowski dirige à psicanálise diz respeito a formação da família “universal” no complexo de Édipo, pois há em Trobriands ausência de repressão entre alguns relacionamentos previstos como conflitantes, segundo a teoria de Freud. Em sociedades moldados por arranjos familiares diferenciados como Trobriands, a organização da família descaracteriza o perfil do pai como repressor, pois é o irmão da mãe a pessoa que
Os arranjos do complexo de Édipo freudiano certamente não se encaixam na organização familiar trobriandesa, da mesma maneira, os arranjos econômicos no interior da família Trobriandesa não são os mesmos verificados na organização social que Freud focava em sua análise. Parte do esquecimento da cultura à crítica que Malinowski atribui à teoria de Freud, pois teria Freud analisado apenas a família patrilinear ariana, originada da cultura romana. Nesse sentido, Malinowski afirma:
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