Macroeconomia: diferenças entre revisões

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=== Monetarismo ===
[[Milton Friedman]] atualizou a teoria quantitativa da moeda para incluir um papel para a demanda por moeda. Friedman amplia a interpretação da [[Teoria Quantitativa da Moeda|TQM]] proposta pela [[Universidade de Cambridge]], no final do século XIX, argumentando que, a partir do inverso da velocidade da moeda, k =1/V, os agentes optavam por alocar seus recursos em títulos ou moeda, que obedeceria à renda, às preferências e, inclusive, à inflação, que desestimularia a retenção. Ele argumentou que o papel do dinheiro na economia era suficiente para explicar a Grande Depressão, e que as explicações orientadas para a demanda agregada não eram necessárias. Friedman argumentou que a política monetária era mais eficiente que a política fiscal. No entanto, questionou como ajustar a economia com políticas monetárias. Era a favor de uma política de crescimento estacionário na oferta monetária, ao invés de intervenções frequentes.<ref>Blanchard (2011), 582-583.</ref> Friedman também desafiou a relação entre inflação e desemprego da [[curva de Phillips]]. Friedman e [[Edmund Phelps]] (que não era um monetarista) propuseram uma versão "aumentada" da Curva de Phillips que excluía a possibilidade de um [[trade-off]] estável de longo prazo entre inflação e desemprego. Quando a [[crise do petróleo]] da década de 1970 criou um alta taxa de desemprego e inflação, Friedman e Phelps foram questionados. O monetarismo foi particularmente influente no começo da década de 1980. O monetarismo caiu em desgraça quando os bancos centrais descobriram ser difícil ajustar a oferta monetária ao invés das taxas de juros, como os monetaristas recomendavam. O monetarismo também tornou-se politicamente impopular quando os bancos centrais criaram recessões a fim de diminuir a inflação.
 
=== Novos clássicos ===