Macroeconomia: diferenças entre revisões

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Os [[nova economia keynesiana|novos economistas keynesianos]] responderam à escola neoclássica adotando as expectativas racionais e focando no desenvolvimento de modelos baseados na microeconomia que são imunes à crítica de Lucas. [[Stanley Fischer]] e [[John B. Taylor]] produziram trabalhos iniciais nesta área, mostrando que a política monetária poderia ser efetiva mesmo em modelos com expectativas racionais e salários limitados por contratos. Outros novos economistas keynesianos expandiram esta obra e demonstraram que em outros casos nos quais os preços e salários inflexíveis levaram a uma política monetária e fiscal tiveram efeitos reais. Como os modelos clássicos, os modelos novos clássicos assumiram que os preços seriam capazes de se ajustar perfeitamente e que a política monetária apenas levaria a mudanças de preço. Os modelos novos keynesianos investigaram fontes de [[Sticky (economia)|preços e salários resistentes]] (''sticky''), que não se ajustariam, assim levando a política monetária impactar quantidades ao invés de preços.
 
No final da década de 1990, os economistas chegaram a um difícil consenso. A rigidez da nova teoria keynesiana foi combinada com as expectativas racionais e a metodologia RBC para produzir os modelos de [[equilíbrio dinâmico estocástico geral]] (DSGE). A fusão de elementos de diferentes escolas de pensamento tem sido apelidada a [[nova síntese neoclássica]]. Esses modelos agora são usados por muitos bancos centrais e exercem um papel central na macroeconomia moderna.<ref>Blanchard (2011), 590.</ref> As [[metas de inflação]], a partir da equação proposta por John Taylor, conhecida como Taylor rule (regra de Taylor), passaram a ser utilizada pelos Bancos Centrais ao redor do planeta: enquanto a [[nova Zelândia]] foi sua pioneira, em 1990, o Brasil adotaria tal regime em junho de 1999, com o término do Plano Real I e o início do Plano Real II, a partir da lógica do "tripé macroeconômico."
 
== Ver também ==