Português europeu: diferenças entre revisões

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Terminado o período de transição de seis anos, a escrita oficial do português europeu rege-se pelas normas do [[Acordo Ortográfico de 1990]] desde 13 de maio de 2015.
Ao longo do século XX, foram diversos os instrumentos jurídicos que regeram a ortografia portuguesa oficial. Em 1911, uma [[Reforma Ortográfica de 1911|reforma ortográfica]]<ref>"Bases da Reforma de 1911", excerto do relatório publicado no ''Diário do Governo'' n.º 213 de 12 de setembro de 1911, in ''A demanda da ortografia portuguesa'', de Ivo de Castro, Inês Duarte e Isabel Leiria, ed. Sá da Costa, 1987, pp. 152-162.</ref> alterou profundamente a escrita do português, fazendo desaparecer as consoantes geminadas, os grupos ''ph'', ''th'', ''rh'', o uso do ''y'', para além de pôr em prática muitas outras simplificações. Em 1931, foi assinado um primeiro acordo ortográfico com o Brasil.<ref>Assinado pela Academia das Ciências de Lisboa e pela Academia Brasileira de Letras em 30 de abril de 1931 e aprovada em Portugal pela portaria n.º 7.117 de 27 de maio do mesmo ano.</ref> Seguiu-se-lhe o [[Acordo Ortográfico de 1945]]<ref>[http://www.priberam.pt/docs/AcOrtog45_73.pdf Acordo ortográfico de 1945 aprovado pelo decreto n.º 35 228, de 8 de dezembro de 1945]</ref> que acabou por ser apenas aplicado em Portugal, ao qual foram aduzidas pequenas alterações em 1973.<ref>Decreto-lei n.º 32/73 de 6 de fevereiro</ref> Apesar de já não ser ensinada nas escolas, não ser utilizada pelos organismos do Estado, nem pela larga maioria dos órgãos de comunicação social, esta ortografia ainda é amplamente usada pela população portuguesa.
A implementação do Acordo Ortográfico de 1990 veio pôr cobro a grande parte das diferenças existentes na escrita de muitas palavras entre o Brasil e Portugal. Por exemplo, as consoantes mudas que eram mantidas na grafia portuguesa em palavras como ''acto'', ''eléctrico'', ''adopção'', ''Egipto'' e muitas outras, por motivos etimológicos ou por exercerem influência no timbre da vogal anterior.<ref>[http://www.priberam.pt/docs/AcOrtog45_73.pdf ''Bases Analíticas do Acordo Ortográfico de 1945'', Base VI]</ref> Persistem, no entanto, algumas divergências ortográficas entre Portugal e o Brasil que resultam das diferenças de pronúncia entre os dois países – ''fato'', ''anistia'', ''econômico'', ''aspetoaspecto'' e ''receçãorecepção'', no Brasil; ''facto'', ''amnistia'', ''económico'', ''aspectoaspeto'' e ''recepçãoreceção'', em Portugal - ou da tradição lexicográfica de cada país – ''húmido'', ''missanga'' e ''beringela'', em Portugal; ''úmido'', ''miçanga'' e ''berinjela'', no Brasil.
 
== Gramática ==