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Erro de ortografia: Facto para Fato
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Na verdade nunca ficou provado que se tratasse de um atentado contra o Rei, falou-se e pensa-se que os tiros eram para um tal Capitão Pedro Teixeira com o qual o Duque de Aveiro tinha um diferendo, mas também aqui não há certezas.
 
No seguimento do [[terramoto de Lisboa|terremoto de Lisboa]] de [[1 de Novembro]] de [[1755]], que destruiu o palácio real, o rei D. José I vivia num grande complexo de tendas e barracas instaladas na Ajuda, às saídas da cidade. Este era o presente centro da vida política e social portuguesa.
 
Apesar de constituírem acomodações pouco espectaculares, as tendas da Ajuda eram o centro de uma corte tão glamorosa e rica como a de [[Versalhes]] de [[Luís XV]] de [[França]]. O rei vivia rodeado pela sua equipa administrativa, liderada pelo primeiro-ministro [[Sebastião José de Carvalho e Melo]], e pelos seus [[nobre]]s. O primeiro-ministro era um homem severo, filho de um fidalgo de [[província]], com algum rancor para com a velha nobreza, que o desprezava. Desavenças entre ele e os nobres eram frequentes e toleradas pelo rei, que confiava em Sebastião de Melo pela sua liderança competente após o terramoto.
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b) A arma do crime pertencia ao duque de Aveiro;
 
c) O factofato de apenas os Távora poderem ter sabido dos afazeres do rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros.
 
Os Távora negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A [[varonia Távora]] e [[morgadio]] foram então transferidos para a casa dos [[conde de São Vicente|condes de São Vicente]].