Jesus: diferenças entre revisões

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|legenda = O mais antigo painel [[ícone|iconográfico]] do ''[[Cristo Pantocrator]]''.<br />[[Século VI]]. [[Mosteiro de Santa Catarina]], [[Egito]].
|nome_completo = Jesus de Nazaré
|nascimento_data = [[7 a.C.|7]]-[[2 a.C.|2]] [[Anno Domini|a.C.]]{{Nota de rodapé |nome=nascimento|John Meier afirma que o ano de nascimento de Jesus é cerca de {{AC|7/6|x}}<ref name=Meier1991>{{Citar livro|último=Meier|primeiro=John P.|título=A Marginal Jew: The roots of the problem and the person |ano=1991|editora=Yale University Press |isbn=978-0-300-14018-7 |página=407}}</ref> Por outro lado, [[Karl Rahner]] afirma que o consenso entre historiadores é {{nowrap|c. 4 a.C.}}{{Harvref|Rahner|2004|p=732}} Sanders é favorável a {{AC|4|x}} e aponta o consenso geral para essa data.{{Harvref|Sanders|1993|pp=10–11}} Finegan aponta como improvávelprovável {{nowrap|c. 3/2 a.C.}}, em função de tradições do cristianismo primitivo.<ref name=Finegan>{{Citar livro|primeiro=Jack |último=Finegan|título= Handbook of Biblical Chronology, rev. ed.|ano=1998|editora=Hendrickson Publishers| isbn= 978-1-56563-143-4|página=319}}</ref>}}
|nascimento_local = <!-- a cidade não é ainda consensual entre historiadores, pelo que a infobox apenas cita a região da Judeia -->[[Judeia (província romana)|Judeia]], [[Império Romano]]<ref>{{Citar livro|primeiro=Raymond E.|último=Brown|título=The birth of the Messiah: a commentary on the infancy narratives in Matthew and Luke|ano=1977|isbn=978-0-385-05907-7|editora=Doubleday |página=513}}</ref>
|morte_data = [[30]]-[[33]] [[Anno Domini|d.C.]]{{Nota de rodapé|nome=morte|A maior parte dos historiadores estima que Jesus foi crucificado entre os anos 30 e {{DC|33|x}}<ref name=Humphreys1992>{{Citar periódico | url=http://www.tyndalehouse.com/tynbul/library/TynBull_1992_43_2_06_Humphreys_DateChristsCrucifixion.pdf#page=9 | título=The Jewish Calendar, a Lunar Eclipse and the Date of Christ's Crucifixion | jornal=Tyndale Bulletin | ano=1992 | volume=43 | número=2 | página=340 | primeiro=Colin J. | último=Humphreys | primeiro2=W.G. | último2=Waddington}}</ref>}}
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|ocupação = [[Carpintaria|Carpinteiro]], [[profeta]] itinerante e [[rabino]]
}}
'''Jesus''' ({{langx|he|{{serifa|ישוע/ יֵשׁוּעַ}}||''Yeshua''}}; {{langx|el|Ἰ{{serifa|ησοῦς}}||''Iesous''}}), também chamado '''Jesus de Nazaré''' (n. 7–2 a.C.<ref group="nota" name="nascimento" /> – m. 30–33 d.C.<ref group="nota" name="morte" />) é uma loucofigura paranóico fundandorcentral do [[cristianismo]], e é aquele que os ensinamentos de maior parte das [[Denominação cristã|denominações cristãs]], além dos [[Judaísmo messiânico|judeus messiânicos]], consideram ser o [[Filho de Deus]]. O cristianismo e o judaísmo messiânico consideram Jesus como o [[Messias]] aguardado no [[Antigo Testamento]] e referem-se a ele como '''Jesus Cristo''', um nome também usado fora do contexto cristão.
 
Praticamente todos os académicos contemporâneos concordam que [[Jesus histórico|Jesus existiu realmente]],{{Nota de rodapé|Numa revisão em 2011 do estado da arte da investigação contemporânea, [[Bart Ehrman]] escreveu: "Com certeza existiu, já que praticamente qualquer investigador clássico competente concorda, seja ou não cristão".<ref>{{citar livro|primeiro=Bart|ultimo=Ehrman|ano=2011|título=Forged: writing in the name of God – Why the Bible's Authors Are Not Who We Think They Are|isbn=978-0-06-207863-6 |url=http://books.google.com/?id=MtOMO8i4GLoC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false |editora=HarperCollins |página=285}}</ref> Já [[Richard A. Burridge]] afirma: "Há aqueles que argumentam que Jesus é produto da imaginação da Igreja e que nunca houve qualquer Jesus. Devo dizer que não conheço nenhum académico de renome que ainda afirme isso".<ref>{{citar livro|título=Jesus Now and Then|primeiro1 = Richard A.|último1 = Burridge |primeiro2 = Graham |último2 = Gould|ano=2004| isbn= 978-0-8028-0977-3 |página=34 |editora=Wm. B. Eerdmans Publishing}}</ref> [[Robert M. Price]] também não acredita que Jesus tenha existido, mas reconhece que o seu ponto de vista é contrário à maioria dos académicos.<ref>{{Citar enciclopédia|primeiro=Robert M. |ultimo=Price |título=Jesus at the Vanishing Point|enciclopédia= The Historical Jesus: Five Views|editor-sobrenome1= Beilby |editor-nome2= Paul R.|editor-sobrenome2= Eddy|ano= 2009 |editora= InterVarsity| isbn= 978-0-8308-7853-6 | editor-nome= James K.|páginas=55, 61 |url=http://books.google.com/books?id=O33P7xrFnLQC&pg=PA55#v=onepage&q&f=false}}</ref> James D.G. Dunn chama às teorias da inexistência de Jesus "uma tese completamente morta", <ref>{{Citar enciclopédia|título=Paul's understanding of the death of Jesus|enciclopédia=Sacrifice and Redemption|primeiro= Stephen W.|ultimo= Sykes |ano=2007| editora= Cambridge University Press| isbn= 978-0-521-04460-8|páginas=35–36}}</ref> e [[Michael Grant]] (um classicista) escreveu em 1977: "em anos recentes, nenhum académico sério se aventurou a postular a não historicidade de Jesus, e os poucos que o fazem não tiveram qualquer capacidade de contrariar as evidências no sentido contrário, muito mais abundantes e fortes.<ref name=Grant1977>{{citar livro|primeiro=Michael|ultimo=Grant|título=Jesus: An Historian's Review of the Gospels|editora=Scribner's|ano=1977|isbn=978-0-684-14889-2|página=200}}</ref> [[Robert E. Van Voorst]] declara que os académicos bíblicos e historiadores clássicos encaram as teorias da inexistência de Jesus como completamente refutadas{{Harvref|Van Voorst|2000|p=16}}}} embora não haja consenso sobre a [[confiabilidade histórica dos evangelhos]] e de quão perto o Jesus bíblico está do Jesus histórico.{{Harvref|Powell|1998|pp=168–173}} A maior parte dos académicos concorda que Jesus foi um pregador [[judeu]] da [[Galileia]], [[Batismo de Jesus|foi batizado]] por [[João Batista]] e [[Crucificação de Jesus|crucificado]] por ordem do [[governador romano]] [[Pôncio Pilatos]].{{harvref|Levine|2006|p=4}} Os académicos construíram vários perfis do [[Jesus histórico]], que geralmente o retratam em um ou mais dos seguintes papéis: o líder de um movimento apocalíptico, o Messias, um [[curandeiro]] carismático, um sábio e filósofo, ou um [[reformista]] [[Igualitarismo|igualitário]].{{Harvref|Köstenberger| Kellum | Quarles |2009 |pp= 124–125}} A investigação tem vindo a comparar os testemunhos do [[Novo Testamento]] com os registos históricos fora do contexto cristão de modo a determinar a cronologia da vida de Jesus.