Maria Leopoldina da Áustria: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita(s) uma ou mais edições de Yan Victor de Brito (Mudança indevida de grafia.), com Reversão e avisos
Linha 73:
Em 25 de abril de 1821, a corte voltou para Portugal. Uma esquadra de 11 navios levou o rei, a corte, a casa real e o tesouro real, e só o príncipe Pedro permaneceu no Brasil como regente do país, com amplos poderes contrabalançados por um conselho de regência. A princípio, Pedro foi incapaz de dominar o caos: a situação estava dominada pelas tropas portuguesas, em condições anárquicas. A oposição entre portugueses e brasileiros tornou-se cada vez mais evidente. Vê-se claramente, na correspondência de Leopoldina, que ela esposou calorosamente a causa do povo brasileiro e chegou a desejar a independência do país, sendo por isso amada e venerada pelos brasileiros.
[[Ficheiro:Maria_Leopoldina_regent.jpg|miniaturadaimagem|Dona Leopoldina, então Princesa Real-Regente do [[Reino do Brasil]], preside a reunião do Conselho de Ministros em 2 de setembro de 1822.|235x235px]]
Segundo Ezekiel Ramirez, abaixo citado, eram visíveis os sinais de uma nascente unidade brasileira como nação independente nas províncias do sul, mas o norte apoiava as Cortes de Lisboa e pediam independência regional. Se o Príncipe Regente tivesse deixado o país naquele momento, o Brasil estaria perdido para Portugal pois as cortes de Lisboa repetiam o mesmo erro que levou as cortes espanholas a perderem as colônias, procurando estabelecer contatoscontactos diretos com cada província em particular.
 
No Rio, milhares de assinaturas colhidas exigiam que os regentes permanecessem no Brasil."A corajosa atitude de [[José Bonifácio de Andrada e Silva]] contra a arrogância dos portugueses encorajou muito as aspirações de unidade que existiam nas províncias meridionais, especialmente em São Paulo. Um grupo de homens altamente cultos liderou este movimento." Depois do dia do Fico, [[9 de janeiro]] de [[1822]], organizou-se novo ministério sob a chefia de José Bonifácio, "no fundo rigoroso monarquista", e o Príncipe Real cedo conquistaria a confiança do povo. Em 15 de fevereiro de 1822 as tropas portuguesas deixaram o Rio, e sua partida representou a dissolução dos laços entre o Brasil e a metrópole. O príncipe foi triunfalmente recebido nas [[Minas Gerais]].
Linha 120:
Morreu no Palácio de São Cristóvão, na [[Quinta da Boa Vista]], bairro de São Cristóvão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, em [[11 de dezembro]] de [[1826]]. &nbsp;Seu filho que carregava no ventre morreu com ela.<ref>{{Citar periódico|data=2016-09-18|titulo=Maria Leopoldina: Princesa da liberdade, Imperatriz da Independência - Xapuri|jornal=Xapuri|url=http://www.xapuri.info/historia-social/maria-leopoldina-princesa-da-liberdade-imperatriz-da-independencia/}}</ref>
 
A cerimôniacerimónia fúnebre foi presidida por [[Francisco do Monte Alverne|Francisco Mont'Alverne]], pregador oficial do Império do Brasil.
 
Seu corpo, revestido do manto imperial, foi colocado em três urnas: a primeira de pinho português, a segunda de chumbo (com a inscrição [[Língua latina|latina]] própria, sobre a qual havia uma caveira com duas tíbias cruzadas e, sobre esta o brasão imperial em prata) e a terceira de cedro.